A percepção da mulher portadora de estomia intestinal acerca de sua sexualidade
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v12i3.50597Palavras-chave:
Ostomia, Sexualidade, Imagem Corporal, MulheresResumo
Com este estudo teve-se como objetivo avaliar a percepção da mulher com estomia intestinal sobre sua sexualidade, mediante a análise da sua percepção sobre a sexualidade antes da confecção do estoma; da identificação do modo como ela lida com a sua sexualidade diante da estomia e de seus principais anseios, medos e desejos relacionados à temática. Para atingir esses objetivos, foram realizadas sete entrevistas semi-estruturadas com mulheres portadoras de estomia intestinal. A Resolução nº 196/96 foi seguida. Os dados foram analisados à luz do referencial teórico de Bardin. Da análise, emergiram três categorias: definição de sexualidade, a sexualidade antes da confecção do estoma e lidando com a sexualidade após a realização do estoma. Verificamos que a definição de sexualidade é singular a cada entrevistada. O modo como a maioria lidava com a sexualidade antes da cirurgia era satisfatório, de onde se pode inferir que os problemas sexuais relatados por elas foram gerados pelo estoma. No início, a aceitação é mais difícil, dada a mudança radical no autoconceito, e as modificações na imagem corporal são as causas primordiais das dificuldades de ordem sexual. As mulheres com estomas provisórios tendem a aceitar melhor essa condição, e a reação do companheiro é fator fundamental para a aceitação da própria mulher. Uma forma de diminuir os sentimentos negativos gerados pelo estoma é fornecer as informações necessárias desde o período pré-operatório. É preciso que a mulher saiba que a estomia não significa que as possibilidades sexuais dela cessaram e ainda é parte fundamental de sua vida.Publicado
01-09-2008
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Pesquisa
Como Citar
1.
A percepção da mulher portadora de estomia intestinal acerca de sua sexualidade. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de setembro de 2008 [citado 22º de dezembro de 2024];12(3). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50597