Alterity & identity in para entender o negro no Brasil de hoje, by Kabengele Munanga and Nilma Lino Gomes
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5055Keywords:
Law 10.639/2003, Textbook, colonialism, Alterity, IdentityAbstract
This article presents part of the results of the research on the book Para entender o negro no Brasil de hoje: história, realidades, problemas e caminhos – written by Nilma Lino Gomes and Kabengele Munanga –, didactic volume of the Viver, Aprender collection produced by the NGO Ação Educativa in partnership with Global Editora. In this way, the analysis of the text of these two militant authors was made in the broader perspective of the action of the black movement – culminating in legislative changes in the first decade of the 21st century with Law 10.639 / 2003 - from the point of view of the concepts of Alterity and Identity.
References
ABRAMOWICZ, Anete; GOMES, Nilma Lino (org.). Educação e Raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010 (Coleção Cultura Negra e Identidades; v.18).
AÇÃO EDUCATIVA. Termo de referência para elaboração de livros didáticos para o 2º segmento do ensino fundamental para jovens e adultos. Ação Educativa, São Paulo: Dez, 2002. (mimeo)
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai:a África na filosofia da cultura. – tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Um objeto variável e estável: textos, impressos e livros didáticos. In: ABREU, Márcia (org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas, SP: Mercado das Letras: Associação de leitura do Brasil: São Paulo: FAPESP, 1999 (Coleção Histórias de Leitura).
BHABHA, Homi K.. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BRASIL. Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan. 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC, 2004.
BRASIL. Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para educação das relações etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, 2009.
CARDOSO, Marcos. O movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1998. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2002.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. 2 ed. Portugal: DIFEL, 2002.
CHOPIN, Alain. O manual escolar: uma falsa evidência histórica. In: História da Educação, Pelotas, v. 13, n. 27, p. 9-75, jan/abr 2009.
DI PIERRO, Maria Clara e HADDAD, Sérgio. Escolarização de Jovens e Adultos. In: Revista Brasileira de Educação, n. 14, p. 108-194, mai/jun/jul/ago. 2000.
DOMINGUES, Petrônio. Movimento negro brasileiro: história, tendências e dilemas contemporâneos. In: Dimensões, vol. 21, p. 101-124, SE, 2008.
GOMES, Nilma Lino (org.) Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei nº 10.639/03. 1. ed. Brasília: MEC ; Unesco, 2012.
________________. Cultura negra e educação. In: Revista Brasileira de Educação. Maio/Jun/Jul/Ago, 2003, n. 23. p. 141.
________________. Educação, identidade e formação de professores. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, jan./jun. 2003.
GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais educação e descolonização de currículos. In: Currículo Sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr, 2012.
GOMES, Nilma Lino. Movimento negro e educação: significando e politizando a raça. In: Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 120, p. 727-744, jul.-set. 2012. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
GOMES, Nilma Lino e MARTINS, Aracy Alves. Afirmando direitos: acesso e permanência de jovens negros na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Ciudad Autónoma de Bueno Aires: Colección Sur Sur, CLACSO, setembro 2005.
MUNAKATA, Kazumi. Produzindo livros didáticos e paradidáticos. Tese de doutorado, História e Filosofia da Educação, PUC/SP, São Paulo, 1997.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1999.
MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. Para entender o negro no Brasil de hoje:história, realidades, problemas e caminhos. São Paulo: Global: Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, 2004 (Coleção Viver, Aprender).
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Racismo na escola. 2ª edição revisada. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
___________________. Negritude: usos e sentidos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012 (Coleção Cultura Negra e Identidades).
NASCIMENTO, Abdias. 13 de maio uma mentira cívica.Discurso proferido pelo Senador Abdias Nascimento por ocasião dos 110 anos da Abolição no Senado Federal. Brasília, 1998.
__________________. Projeto de lei n.º 1.332, 1983.
OLIVEIRA, Julvan Moreira de. Africanidades e educação: ancestralidade, identidade e oralidade no pensamento de Kabengele Munanga. Tese de doutorado em Cultura, Organização e Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2009.
OLIVEIRA, Marco Antonio de. O negro no ensino de História: temas e representações.Dissertação de mestrado em Educação, Faculdade de Educação daUniversidade de São Paulo, 2000
PAIXÃO, Marcelo. Senzala e escola: pólos que se repelem. In: MORAES, Fabiana. Nabuco em pretos e brancos: um olhar dialético sobre o abolicionista e o racismo de um país onde o status embranquece negros – e, quando ausente, escurece a pele alva. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana; Jornal do Commércio, 2012.
PASSOS, Joana Célia dos. As práticas educativas do movimento negro e a educação de jovens e adultos. In: MEC/UNESCO. Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. — Brasília : UNESCO, MEC, RAAAB, 2005.
PINTO, Regina Pahim. A representação do negro em livros didáticos de leitura. In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.63, p. 88-92, nov. 1987.
ROSA, Allan. Imaginário, Corpo e Caneta: matriz afro-brasileira em Educação de Jovens e Adultos. São Paulo, 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade de São Paulo.
ROSEMBERG, Fúlvia. Racismo em livros didáticos brasileiros e seu combate: uma revisão da literatura. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, p. 125-146, jan/jun. 2003.
SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 4ª edição, 2001.
SANTOS, B.S. A gramática do tempo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo; Editora Cortez. 2010.
SANTOS, Joel Rufino dos. Livro didático: um mal necessário? In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.63, p. 99-100, nov. 1987.
SANTOS, Karla de Oliveira. As Relações Étnico-Raciais no Livro Didático da Educação de Jovens e Adultos: Implicações Curriculares para uma sociedade multicultural. Maceió, 2011 – Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Alagoas.
SANTOS, Cleber Vieira dos. Entre as coisas do mundo e o mundo dos livros: prefácios cívicos e os processos escolares no Brasil republicano. Tese de doutorado em Educação, Faculdade de Educação da USP, 2007.
SILVA, Ana Célia da. Estereótipos e preconceitos em relação ao negro no livro de comunicação e expressão do 1º grau – nível 1. In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.63, p. 96-98, nov. 1987.
SILVA, Glaydson José da; CARULA, Karoline FEITOSA. A Representação dos Negros nos Livros Didáticos de História da Educação de Jovens e Adultos – EJA (PNLD 2011). In: FUNARI, Pedro Paulo et al (orgs.) As veias negras do Brasil: conexões brasileiras com a África. São Paulo, Edusc, s/d.
SILVA, Natalino Neves da. Juventude, EJA e Relações Raciais: um estudo sobre os significados e sentidos atribuídos pelos jovens negros aos processos de escolarização da EJA, 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) -Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. Movimento negro e educação. In: Revista Brasileira de Educação, n. 15, p. 134-158, set/out/nov/dez. 2000.
TEIXEIRA, Mariana. Educação das Relações Étnico-Raciais & Educação de Jovens e Adultos: a trajetória do livro Para entender o negro no Brasil de hoje, de Nilma Lino Gomes e Kabengele Munanga. Guarulhos, 2016. Dissertação de mestrado em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Universidade Federal de São Paulo.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2017 Mariana Castro Teixeira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.