For a bacuralization of the process

on the naturalization of reactions to conflicts and their insurmountable procedural contradictions

Authors

  • Daniela de Melo Crosara Universidade Federal de Uberlândia
  • João Vitor Flavio de Oliveira Nogueira Universidade Federal de Uberlândia
  • Matheus Amaral Pereira de Miranda Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.33225

Keywords:

Bacurau, Hegel, Civil process, Institucional imagination, Contingency

Abstract

This paper starts from the need to denaturalize the civil process as the only way of institutional reaction to human conflicts. It starts from the premise of the criticality, inherent to every psychic, historical, political and social analysis that the ideas of process and jurisdiction as a whole deserve. Methodologically, with a bibliographical review and a syntopical reading, the aim was a transdisciplinary study of Law, which sought to think it, at the same time, as a constitutive phenomenon and constituted by artistic, cultural and personal relations. Topologically, in a first moment, in a provocative way, the relationship of the national film “Bacurau” with the contingent character that the process acquires is approached. In order to substantiate the ideas of contingency, the works of the German philosopher Hegel and the Brazilian philosopher Mangabeira Unger were used as a starting point. In this sense, the question of the naturalization/singularization of the spirit was discussed in order to critically arrive at the civil process as an abstraction. From there, a way out was sought through the political imaginative thought and, finally, the work was concluded with the resumption of “Bacurau”.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Daniela de Melo Crosara, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2017), mestrado em Direito pela Universidade de Franca (2004) e graduação em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (1997). É professora efetiva do Curso de Graduação em Direito da Universidade Federal de Uberlândia. É professora do Programa de Mestrado em Direito da Universidade Federal de Uberlândia. Coordenadora do grupo de pesquisa Políticas Públicas, Direito e Democracia da UFU. Membra do grupo de pesquisa Observatório de Políticas Públicas da UFU. Membra do grupo de pesquisa POLIS- Políticas, Educação e Cidadania da UFU. Atualmente é Coordenadora do Núcleo de Produção Científica da Faculdade de Direito e membra do Comissão de Ética da UFU.

https://orcid.org/0000-0002-8392-3294

João Vitor Flavio de Oliveira Nogueira, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. Membro do Grupo de Pesquisa Polemos: Conhecimento e Política (www.polemosufu.com.br). Atualmente é bolsista CNPq de iniciação científica em Filosofia do Direito. https://orcid.org/0000-0002-1402-2783.

Matheus Amaral Pereira de Miranda, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia, integrante do grupo de pesquisa Polemos: Política, Imaginação e Futuro. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2756070265663063. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1515-7054 E-mail: matheusapdm@gmail.com

References

ABBOUD, Georges; STRECK, Lenio Luiz. O que é isto - o precedente judicial e as súmulas vinculantes?. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2014.

ALMEIDA, Philippe Oliveira de. Crítica da razão antiutópica: inovação institucional na aurora do Estado moderno. 2016. 329 f. 2016. Tese de Doutorado. Tese (Doutorado em Direito)–Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

AMORIM, Felipe; MADEIRO, Carlos. Brasil tem a 8ª pior desigualdade de renda e supera só países africanos. UOL Notícias, Caderno Internacional de 15 de fevereiro de 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/12/15/brasil-tem-a-8-pior-desigualdade-de-renda-e-supera-so-paises-africanos.htm. Acesso em 26 de março de 2021.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. 100 maiores litigantes, 2012. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2011/02/100_maiores_litigantes.pdf. Acesso em: 03 de janeiro de 2020.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Índice de acesso à justiça, 2021. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/02/Relatorio_Indice-de-Acesso-a-Justica_LIODS_22-2-2021.pdf. Acesso em 01 de março de 2021.

DAKOLIAS, Maria, Documento técnico n. 319, O setor Judiciário na América Latina e Caribe: elementos para reforma. Washington-DC: Banco Mundial, 1996. Disponível em: https://www.anamatra.org.br/attachments/article/24400/00003439.pdf. Acesso em: 02 de fevereiro de 2020.

DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 14 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio: III – A Filosofia do Espírito. Tradução de Paulo Meneses. São Paulo: Edições Loyola, 2011.

HEGEL, G.W.F. Filosofia da História. Brasília: Editora UNB, 2008.

HEGEL, G.W.F. Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito ou Direito Natural e Ciência do Estado em Compêndio. Tradução de Paulo Meneses et al. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2010.

KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. Boitempo Editorial, 2019.

LARROSA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & Realidade, v. 28, n. 2, 2003.

MOURA, Marcelo Oliveira de; MORAIS, José Luis Bolzan de. O neoliberalismo “eficientista” e as transformações da jurisdição. Revista Brasileira de Direito, v. 13, n. 1, 2017, p. 1-10.

OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de. O formalismo-valorativo no confronto como formalismo excessivo. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, n. 26, 2006, p. 61-88.

RAATZ, Igor; ANCHIETA, Natascha; DIETRICH, William Galle. Processualismo científico e “fases metodológicas do processo”: a tática erística do adjetivo científico e das “novas fases metodológicas”. Revista Eletrônica de Direito Processual Civil, n. 21, n.3, Rio de Janeiro, UERJ, 2020, p. 296-327. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/redp/article/view/54206. Acesso em 02 de março de 2021.

RODRIGUEZ, José Rodrigo. Como decidem as cortes?: para uma crítica do direito (brasileiro). Editora FGV, 2013.

SALGADO, J.C. A Ideia de justiça no mundo contemporâneo: fundamentação de aplicação do direito como maximum ético. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

STRECK, Lenio Luiz. Lições de crítica hermenêutica do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2018.

UNGER, Roberto Mangabeira. O Direito e o futuro da democracia. Tradução de Caio Farah Rodriguez e Marcio Soares Grandchamp. São Paulo: Boitempo, 2004.

UNGER, Roberto Mangabeira. Política: os textos centrais, a teoria contra o destino. São Paulo: Boitempo, 2001. Disponível em: <http://www.robertounger.com/pt/wp-content/uploads/2017/01/politica-os-textos-centrais.pdf>.

UNGER, Roberto Mangabeira. Uma nova faculdade de Direito no Brasil. Revista de Direito Administrativo, v. 243, p. 113-131, 2006.

VANDRÉ, Geraldo. Réquiem para Matraga. Som Maior, 1966.

Published

2021-06-24

How to Cite

CROSARA, D. de M.; NOGUEIRA, J. V. F. de O.; MIRANDA, M. A. P. de. For a bacuralization of the process: on the naturalization of reactions to conflicts and their insurmountable procedural contradictions. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. 1–23, 2021. DOI: 10.35699/2525-8036.2021.33225. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e33225. Acesso em: 17 jul. 2024.

Most read articles by the same author(s)