El cinismo según Foucault, Sloterdijk y Safatle
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.20979Palabras clave:
Discursos, Cínicos, Política, VerdadResumen
El presente artículo pretende realizar un análisis del cinismo como racionalidad contemporánea. Utilizando el método deductivo, la hipótesis de una razón cínica como razón contemporánea se basará en los estudios sobre el cinismo desarrollados por Foucault (2011), Sloterdijk (2012) y residualmente en Safatle (2008). Se trabajará el concepto en su doble vertiente, es decir, entender cómo el potencial Kynicos, potencial de verdad, característico del antiguo movimiento filosófico griego, se articula -no necesariamente se transforma- al significado contemporáneo del cinismo como disimulo consciente, elemento característico de la política contemporánea. Explorando la doble constitución del concepto, buscamos señalar cómo una generalización de la racionalidad cínica contemporánea no puede ser resuelta en un "retorno" a un cinismo original, y problematizando cómo nos comportamos pasivamente las contradicciones y absurdos de la política brasileña contemporánea.
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