El desequilibrio institucional entre los Poderes Republicanos

elementos estructurales y coyunturales y el fenómeno de la judicialización de la política

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.40537

Palabras clave:

Separación de poderes, Desequilibrios, Causas estructurales y circunstanciales

Resumen

El Estado brasileño actual se estructuró bajo un orden jurídico constitucional a través de una división funcional en tres órganos, legalmente llamados poderes. A pesar de la organización normativa constitucional que busca reproducir idealmente el plan teórico de la noción de separación de funciones y los mecanismos de “frenos y contrapesos” entre los poderes constituidos, se observa que el equilibrio de fuerzas entre ellos en el plan práctico del gobierno brasileño la realidad demuestra que este esperado equilibrio no funciona exactamente como se pensaba en abstracto, con frecuentes casos de ciclos de franca hipertrofia de un poder sobre otros, o incluso de desajuste general entre todos los poderes constituidos, como ocurrió recientemente en el caso de la sentencia del STF sobre el presupuesto secreto, asunto que involucró el equilibrio simultáneo de fuerzas entre los tres poderes del Estado, escenarios que, obviamente, desorganizan en gran medida el buen funcionamiento de el Estado brasileño y sus instituciones. Bajo estas premisas teóricas, el objetivo es analizar, a través de un enfoque jurídico-político, los elementos coadyuvantes para la conformación de la actual dinámica de correlación de fuerzas que involucra a los tres poderes republicanos. Específicamente, pretende indagar algunos de los factores institucionales y políticos que potencialmente contribuyen al desequilibrio de fuerzas entre los poderes, buscando responder si el desequilibrio de fuerzas entre los poderes tiene causalidades circunstanciales, en el momento, o si se deben a mal diseño institucional de la separación de poderes, por lo tanto de causalidades estructurales. Como metodología, se adopta la investigación bibliográfica básica, abordando los temas con un enfoque de análisis jurídico-político, pero sin la intención de centrarse en la profundización teórica de las categorías dogmáticas.

 

Biografía del autor/a

  • Tibério Celso Gomes dos Santos, Universidade Federal do Ceará

    Doutorando em Direito Constitucional, no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará – UFC, Brasil. Possui Mestrado em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas UEA. Procurador da Fazenda Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, Professor Universitário em Direito. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1653-5021. Contato: tiberio_ce@yahoo.com.br.

Referencias

ABRANCHES, S. H. Presidencialismo de Coalizão: O Dilema Institucional Brasileiro. Dados. Rio de Janeiro, Iuperj, v. 31, n. 1, 1988.

ACKERMAN, Bruce. A Nova Separação dos Poderes. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. 5. Ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

ARISTÓTELES. Política. In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 2000.

BARROSO, Luís Roberto. Constituição, Democracia e Supremacia Judicial: Direito e Política no Brasil Contemporâneo. RFD- Revista da Faculdade de Direito da UERJ, [S.l.], n. 21, jun. 2012.

BASTOS, Ronaldo. O desenho constitucional hiperpresidencialista na América Latina. Revista Direitos Humanos & Sociedade, PPGD UNESC, n. 2, v. 1, 2019.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal - Mandado de Segurança 23.920/DF. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=1922093. Acessado em: 21 nov. 2016.

CAPPELLETTI, Mauro. Juízes legisladores?. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1993.

COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

CORNEJO, Valentin Thury. Juez y división de poderes hoy. Buenos Aires: Editora Ciudad Argentina, 2002.

DA CUNHA JÚNIOR, Dirley. A Judicialização da Política, a Politização da Justiça e o Papel do Juiz no Estado Constitucional Social e Democrático de Direito. Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito, [S. l.], v. 26, n. 28, 2016.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O poder dos juízes. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípios. Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

HAMILTON E MADSON. Os Federalistas. Tomo II. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. De J. Villeneuve e Comp, 1840. Biblioteca digital Câmara dos Deputados. Disponível em:<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/17661>. Acesso em 20 jun 2020.

LIMONGI, Fernando de Magalhães Papaterra. A democracia no Brasil: presidencialismo, coalizão partidária e processo decisório. Novos Estudos, n. 76, p. 17-41, 2006.

MOISÉS, José Álvaro. O desempenho do Congresso no Presidencialismo de Coalizão. In: MOISÉS, José Álvaro [org.]. O papel do Congresso Nacional no presidencialismo de coalizão. Rio de Janeiro: Konrad-Adenauer-Stiftung, 2011.

MONTESQUIEU, Charles de Secondat. O Espírito das Leis. Introdução, trad. e notas de Pedro Vieira Mota. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

PIÇARRA, Nuno. A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução. Coimbra: Coimbra Editora, 1988.

RODAS, Sérgio. Congresso é responsável pela judicialização da política, afirma Barroso. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2015-ago-19/congresso-responsavel-judicializacao-politica-barroso. Acessado em: 21 jun. 2020.

VILHENA VIEIRA, Oscar. Supremocracia. Revista Direito GV, São Paulo, p. 441-464, Jul-Dez 2008.

Publicado

25-01-2023

Cómo citar

El desequilibrio institucional entre los Poderes Republicanos: elementos estructurales y coyunturales y el fenómeno de la judicialización de la política. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 1–23, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2023.40537. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e40537. Acesso em: 19 dec. 2024.

Artículos similares

1-10 de 288

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.