Amazonia Occidental

subrepresentación en la participación política de las mujeres indígenas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.40559

Palabras clave:

Mujer indígena, Política, Feminismo indígena, Subrepresentación

Resumen

En el panorama político contemporáneo, en el que la democracia brasileña sufre constantes amenazas sofistas, especialmente a través del discurso del odio, el irrespeto a las bases constitucionales y el fomento de la violencia y la discriminación, la trayectoria que deben trazar las mujeres indígenas de la Amazonía Occidental para superar la situación de invisibilidad estadística e infrarrepresentación política en la que se encuentran. Haciendo uso del método dialéctico-deductivo, la investigación bibliográfica y el análisis de entrevistas y diálogos, este artículo pretende abordar los problemas y razones que originan y son congruentes con la situación de subrepresentación política de las mujeres indígenas en la Amazonía Occidental con el fin de proponer posibles soluciones para acortar el camino hacia la conquista del ejercicio igualitario de la democracia por parte de estos ciudadanos originarios. Para esto, se analizaron datos estadísticos, obras literarias y tesis de juristas y antropólogos, así como trabajos y entrevistas realizadas por la profesora de la carrera de Psicología del Campus de Cacoal de la Universidad Federal de Rondônia, profesora Luciana Ribeiro Conz. A partir de los análisis se fijaron los principales agentes (problemas) que condicionan la participación política de las mujeres, además se enumeraron posibles soluciones a estos impases representativos, con el objetivo de mitigar el arduo camino de las mujeres indígenas hacia la representación política isonómica.

Biografía del autor/a

  • Nathalia Viana Lopes, Universidade Federal de Rondônia

    Graduanda em Direito, pela Universidade Federal de Rondonia (UNIR), Brasil; Integrante dos grupos de pesquisa Direitos Humanos na Era Cibercultural: educomunicação, distopia, política e democracia; e Políticas Públicas para a Educação Cidadã: saberes, práticas e acesso à justiça na Amazônia; ambos os grupos coordenados pela Professora Dra. Aparecida Luzia Alzira Zuin (UNIR). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9616581940474031.  ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5996-7959. Contato: nathilopes2011@hotmail.com.

Referencias

ALVES, Hellen Virginia da Silva; NASCIMENTO SILVA, Maria das Graças Silva; SILVA, Maria Liziane Souza; TUPARI, Maria Leonice. Os desafios e conquistas da Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (Agir). In: SILVA, Adnilson de Almeida (Org.). Representações e marcadores territoriais dos povos indígenas do corredor etnoambiental Tupi Mondé. Jundiaí: Paco, 2019, p. 233-248.

BAINES, Stephen. Grant. As chamadas “aldeias urbanas” ou índios na cidade. Revista Brasil Indígena, Fundação Nacional do Índio, v. 7, 1 dez. 2001, p. 15-17.

BRANDÃO, Francisco. Cresce número de prefeitos e vereadores indígenas. Agência Câmara de Notícias, 2020. Disponível em:https://www.camara.leg.br/noticias/709156-cresce-numero-de-prefeitos-e-vereadores-indigenas/. Acesso em: 14 jul. 2022.

BRASIL. Suframa: Amazônia Ocidental. Gov.br. 2017. Disponível em https://www.gov.br/suframa/pt-br/assuntos/amazonia-ocidental#:~:text=Composta%20pelos%20Estados%20do%20Amazonas,biodiversidade%20sem%20igual%20no%20planeta. Acesso em: 14 jul. 2022.

BRASIL Fundação Nacional dos Povos Indígenas: Último censo do IBGE registrou quase 900 mil indígenas no país; dados serão atualizados em 2022. Gov.br, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2022-02/ultimo-censo-do-ibge-registrou-quase-900-mil-indigenas-no-pais-dados-serao-atualizados-em-2022. Acesso em: 20 jul. 2022.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os indígenas no Censo Demográfico 2010. Brasília: IBGE, 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2022.

CAPOTORTI, Francesco. Study on the rights of persons belonging to ethnic, religious and linguistic minorities. Biblioteca Digital Organização das Nações Unidas. Geneva: UN, 1979. Disponível em: https://digitallibrary.un.org/record/10387?ln=es. Acesso em: 14 jul. 2022.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 80-87.

COSTA, Emily. Roraima elege a primeira mulher indígena deputada federal. Portal G1. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/rr/roraima/eleicoes/2018/noticia/2018/10/08/roraima-elege-primeira-mulher-indigena-deputada-federal.ghtml Acesso em: 14 jul. 2022.

D’ÁVILA, Manuela. Por que lutamos? um livro sobre amor e liberdade. 5. ed. São Paulo: Editora Planeta, 2021.

GUERREIRO, Antônio Neto. Pedro Teixeira e a conquista da Amazônia. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.

GUIMARÃES Danilo Silva; TUPINAMBÁ, Moara. Estação Livre: indígenas. [S. l.: s. n.], 2022, 1 vídeo (55min). Publicado pelo Canal TV Cultura. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2Um6H8QaUg8. Acesso em: 16 jul. 2022.

HAJE, Lara. Violência política e racismo são apontadas como barreiras para candidaturas de mulheres indígenas. Agência Câmara de Notícias, 22 mar. 2022. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/860009-violencia-politica-e-racismo-sao-apontadas-como-barreiras-para-candidaturas-de-mulheres-indigenas/. Acesso em: 16 fev. 2022.

HECK, Egon; LOEBENS, Francisco; CARVALHO, Priscila D. Amazônia Indígena: conquistas e desafios. Estudos Avançados. v. 19, n. 53, p. 237-255, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/5RnftMKtzRwmyTMrKpqX63S/?lang=pt#. Acesso em: 14 jul. 2022.

LIMA, Carmem Lúcia Silva. Etnicidade indígena no contexto urbano: uma etnografia sobre os Kalabaça, Kariri, Potiguara, Tabajara e Tupinambá de Crateús. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/903/1/arquivo7525_1.pdf. Acesso em: 16 jul. 2022.

LOUREIRO, Isabel (Org.). Rosa Luxemburgo: textos escolhidos vol. I. 3. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2018.

MACKINNON, Catharine Alice. Feminism, Marxism, Method, and the State: An Agenda for Theory. Signs. v. 7, n. 3, p. 515-544, 1982. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.feministes-radicales.org/wp-content/uploads/2012/03/Catharine-MacKinnon-Feminism-Marxism-Method-and-the-State-An-Agenda-for-Theory-Copie.pdf. Acesso em: 14 jul. 2022.

MACKINNON, Catharine Alice. Butterfly Politics. Inglaterra: Belknap Press, 2017.

MATO GROSSO. Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Recurso Eleitoral: RE 60091445. Ação de Impugnação de Mandato Eleito. Cargo de Vereador. Fraude no registro de candidatura. Candidato demitido do serviço público por decisão administrativa. Inelegibilidade contida no art. 19, inciso I alínea O da Lei Complementar nº 64/1990. Recorrente: Ministério Público Eleitoral. Recorrido: José De Almeida Bandeira. Relator: Des. Sebastião Barbosa Farias. Diário de Justiça Eletrônico. Tangará da Serra, MT. 20 abr. 2021. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tre-mt/1198435924/inteiro-teor-1198435942. Acesso em: 24 jul. 2022.

MELO, Juliana. Identidades fluidas: ser e perceber-se como Baré (Aruak) na Manaus Contemporânea. 2009. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

NASCIMENTO, Adir Casaro; VIEIRA, Carlos Magno Naglis. O índio e o espaço urbano: breves considerações sobre o contexto indígena na cidade. Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade. São Paulo, n. 14, p. 118-136, jan./jun. 2015.

PEIXOTO, Guilherme. Cresce a representação indígena na política brasileira com eleições. Estado de Minas, 2021. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/02/22/interna_politica,1239592/cresce-a-representacao-indigena-na-politica-brasileira-com-eleicoes.shtml. Acesso em: 14 jul. 2022.

PORUBORÁ, Eline. Encontro Tertúlia Feminista: Mulher Indígena. Entrevistadora: Luciana Ribeiro Conz. Entrevistada: Eline Poruborá. [S. l.]: Google Meet, 1 jun. 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1pbXyp-OrlB9dolZvGra0GJxS5AmhhjbJ/view. Acesso em: 1 jun. 2022.

RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Recurso Extraordinário: RE 0600583-38.2020.6.21.0099 Trindade do Sul/RS 060058338. Ação de Impugnação de Mandato Eletivo. Improcedente. Fraude no registro de candidatura cota de gênero. Lei das Eleições. Candidatura “Laranja”. O reconhecimento da fraude requer demonstração induvidosa. realização de atos de campanha e baixa votação das candidatas. Conjunto Probatório Insuficiente. Manutenção Da Sentença. Desprovimento. Recorrente: Comissão Provisória do Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB De Trindade Do Sul/Rs; Diretório Municipal Do Partido Democrático Trabalhista - PDT De Trindade Do Sul/Rs; Eleição 2020: Valdemir Luiz Zorzi - Vereador, Eleição 2020: Lucas Nata Garibotti -Vereador. Relator: Des. Federal Luís Alberto D'azevedo Aurvalle. Diário de Justiça Eletrônico. Rio Grande do Sul, RS. 5 abr. 2022. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tre-rs/1468018416. Acesso em: 24 jul. 2022.

ROHTER, Larry. Rondon: uma biografia. São Paulo: Editora Objetiva, 2019.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

SILVA, Amanda Cristina de Souza. Gênero e etnia: historiografia e mulheres indígenas. Anais do III Encontro de Discentes de História da UNIFAP, Macapá, 2017, p. 1-9. Disponível em: AMANDA-SOUZA-Gênero-e-Etnia.pdf (unifap.br). Acesso em: 1 jun. 2022.

SÉRGIO, Paulo. Comissão de defesa dos direitos da mulher. Atuação política de mulheres indígenas cresce, mas ainda esbarra em racismo e violência de gênero. Portal Câmara dos Deputados. 2022. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissao-de-defesa-dos-direitos-da-mulher-cmulher/noticias/atuacao-politica-de-mulheres-indigenas-cresce-mas-ainda-esbarra-em-racismo-e-violencia-de-genero#:~:text=Nesse%20universo%2C%2031%20mulheres%20ind%C3%ADgenas%20foram%20eleitas%2C%20ou,para%20os%20cargos%20para%20os%20quais%20foram%20eleitas. Acesso em: 15 jul. 2022.

SURUÍ, Gabriela. Aldear a cidade. Entrevista concedida à Luciana Ribeiro Conz. Revista Mulheres, Edição Interseccionalidades, Porto Velho, p. 10-14, 2022.

VITAL, André Vasques. Comissão Rondon, doenças e política: “Região do Madeira: Santo Antônio”, de Joaquim Augusto Tanajura – uma outra visão do Alto Madeira em 1911. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 545-557, abr.-jun., 2011.

WAPICHANA, Joenia. Elas pautam: mulheres indígenas na política. [S. l.: s. n.], 2022, 1 vídeo (27min). Publicado pelo Canal Câmara dos Deputados. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tgq2SOdXhrY. Acesso em: 14 jul. 2022.

WERÁ, Kaká. Quais são os termos corretos para se referir a povos indígenas? [S. l.: s. n.], 2022, 1 vídeo (5min10). Publicado pelo Canal Roda Viva. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vNJYqBE0w90&ab_channel=RodaViva. Acesso em: 1 jun. 2022.

Publicado

12-05-2023

Cómo citar

Amazonia Occidental: subrepresentación en la participación política de las mujeres indígenas. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 1–20, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2023.40559. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e40559. Acesso em: 19 dec. 2024.

Artículos similares

1-10 de 32

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.