La utopía el Mundo Resplandeciente
un mundus intellectualis
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5022Palabras clave:
Margaret Cavendish, Utopía, Literatura inglesa, Estudios utópicos, UtopismoResumen
La utopía La descripción de un nuevo mundo, llamada El mundo resplandeciente, de 1666, fue escrita por la filósofa naturalista y duquesa de Newcastle Margaret Lucas Cavendish. Esta obra se considera la primera del género literario utópico escrita por una mujer y presenta la historia del descubrimiento de un nuevo mundo por un extranjero que, tras cruzar los mares, desembarca en él. El Mundo Resplandeciente tiene una organización de leyes, estado, religión, etc. que permite la vida en perfecta armonía. La intención principal de este artículo es presentar algunas observaciones sobre la estructura utópica del texto, como el hecho de que, a diferencia de la estructura paradigmática del texto de Tomás Moro, tras su llegada, el extranjero comienza a interferir en este mundo, provocando cambios sustanciales en él. También intento señalar algunas relaciones entre la obra y otros textos contemporáneos, como los de Thomas Hobbes y Francis Bacon, referencias influyentes para la construcción del pensamiento de Cavendish.
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