Políticas públicas para la inclusión social de travestis y transexuales
un análisis del programa "transcidadania"
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5091Palabras clave:
Transexualidad, Travestido, insercíon, Política Pública, LGBT, Programa Transcidadania, Inclusión socialResumen
Brasil es el país que mata a más travestis y transexuales en el mundo. Además de la elevada tasa de mortalidad, estos colectivos acumulan, dentro de la población LGBT (Lesbianas, Gays, Bisexuales, Travestis, Transexuales y Transgéneros), la menor esperanza de vida, los menores niveles de escolarización y la mayor tasa de abandono escolar. Poco cualificadas y perseguidas por el rechazo social, las personas trans tienen escasa representación en el mercado laboral y muchas de ellas tienen que recurrir a la prostitución como principal forma de asegurar su subsistencia. En un Estado Democrático de Derecho, que conlleva una serie de presupuestos básicos, como son la libertad y la igualdad, medios con los que se pretende garantizar y defender la dignidad humana, fundamento de nuestra vida política y ordenamiento jurídico, es necesario reconocer que no todos los colectivos pueden ejercer su ciudadanía con tanta facilidad. Con el objetivo de remediar estas privaciones, la Municipalidad de São Paulo creó un programa que facilita el acceso a la salud, educación y capacitación laboral de travestis y transexuales en situación de vulnerabilidad, que pretendemos analizar aquí como una política pública dirigida a la inclusión social. El Programa Transcidadania busca promover cambios en la sociedad y predicar la tolerancia a la diversidad y el respeto a las identidades de género. Sin embargo, al tratarse de un programa reciente, su estructura y resultados aún necesitan ser evaluados. En este sentido, este trabajo pretende verificar, a partir de documentos, artículos y la visita de uno de los autores al Programa, su organización, su estructura y los modelos organizativos y de gestión que guían sus actividades.
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