Una defensa epistémica de la democracia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2025.53978Palabras clave:
Democracia Epistémica, Teorema del Jurado de Condorcet, Paradoja de Condorcet, Cognitivismo Político, Inteligencia ColectivaResumen
Este trabajo presenta una defensa epistémica de la gobernanza democrática, analizando principalmente las obras de Condorcet y Landemore. El estudio comienza estableciendo la racionalidad como un concepto fundamental para el análisis. Luego explora el Teorema del Jurado y la Paradoja de Condorcet, destacando las implicaciones de la paradoja para la teoría democrática y los sistemas de votación. Secciones subsecuentes proponen soluciones para la Paradoja de Condorcet, incluyendo la eliminación de pluralidades menores y el concepto del votante mediano, demostrando cómo estas estrategias abordan la ciclicidad en la toma de decisiones colectivas. La sección final profundiza en la defensa epistémica de la democracia por parte de Landemore, discutiendo el cognitivismo político, la metáfora del laberinto y el concepto de Razón Democrática como la inteligencia colectiva del pueblo. Landemore argumenta que la democracia, a través de procesos de toma de decisiones inclusivos, puede aprovechar la inteligencia colectiva de perspectivas diversas, llevando a resultados superiores. Sus argumentos resaltan las virtudes epistémicas de la democracia, sugiriendo que la participación diversa e inclusiva mejora la calidad de las decisiones al aprovechar la sabiduría colectiva de la población. Al sintetizar conocimientos matemáticos, filosóficos y políticos, este trabajo destaca las complejidades y fortalezas de la democracia desde una perspectiva epistémica. Demuestra cómo los procesos democráticos, informados por las teorías de Condorcet y Landemore, pueden llevar a decisiones que no solo son representativas de la población, sino también sabias y bien informadas. En última instancia, el trabajo presenta un argumento convincente para el valor inherente de la democracia en producir resultados informados, racionales y beneficiosos, defendiendo así su superioridad epistémica sobre otras formas de gobernanza.
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