Ficções Museográficas - O Cubo Branco como Caixa de Pandora

Autores

  • Adolfo Cifuentes Escola de Belas Artes/UFMG

Resumo

O museu e os seus correlatos, a galeria, o formato "exposição", têm sido o alvo de múltiplas condenações lançadas desde os mais variados eixos discursivos. Paradoxalmente, o Cubo Branco apresenta também uma persistente presença e uma capacidade para absorver e integrar no seu repertório as caricaturas que se fazem dele. A revisão crítica dos paradigmas que constituem as suas estratégias de classificação, das suas técnicas narrativas e dos seus grandes relatos (a Arte, a História da Arte etc) constituem, hoje, um importante lugar de trabalho criativo. O presente artigo analisa essa meta-crítica do museu como campo ficcional na obra de três artistas latino-americanos: a argentino-americana Mariana Tres e os colombianos Nadin Ospina e Alberto Baraya.

Biografia do Autor

  • Adolfo Cifuentes, Escola de Belas Artes/UFMG

    Artista visual. Pesquisador. Professor adjunto no Departamento de Teatro, Fotografia e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG, Belo Horizonte, MG. Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mora em Belo Horizonte, Brasil. Graduação em: Licenciatura en Lingüística y Literatura - Universidad de la Sabana, Bogotá (1993). Especialização em Língua e Literatura Russa (Instituto Puchkin, Moscou). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais, atua principalmente nos seguintes temas: artes visuais, performance, fotografia, arte de participação coletiva e instalação.

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Publicado

2012-11-30

Edição

Seção

Artigos - Seção temática

Como Citar

Ficções Museográficas - O Cubo Branco como Caixa de Pandora. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, p. 158–177, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15451. Acesso em: 22 dez. 2024.