Desbordar como contraconduta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2020.20667

Palavras-chave:

Bordado Contemporâneo, Arte Educação, Clínica

Resumo

O presente trabalho apresenta algumas reflexões a partir de encontros e diálogos desenvolvidos na oficina intitulada Desbordar desenvolvida com usuários do serviço de saúde mental no Hospital-dia Casa Verde, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro. O texto é construído a partir de uma polifonia ecoada das vozes dos pacientes e das pesquisas desenvolvidas pelas autoras frente a percepções sobre a linguagem; e a partir também do método proposto, em que as amarras da linguagem, das imagens e das palavras são liberados de uma homogeneização prisional, de um modelo único e limitante.

Biografia do Autor

Gabriela Serfaty, Pontificia Universidade Católica de São Paulo - Brasil

Psiquiatra, terapeuta e artista visual. Mestre em Psicologia Clínica - Puc-SP. 

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Publicado

2020-11-29

Como Citar

GUIMARAES, M.; SERFATY , G. . Desbordar como contraconduta. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 10, n. 20, p. 86–101, 2020. DOI: 10.35699/2237-5864.2020.20667. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/20667. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Seção temática