Arte, memória e arquivo em contextos extremos

do AI-5 aos anos 2000

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.23175

Palavras-chave:

Arte, Memória, Arquivo, Ditadura civil-mlitar no Brasil

Resumo

Arte, memória e arquivo em contextos extremos: do AI-5 aos anos 2000 investiga produções artísticas contemporâneas que incorporam a dimensão do arquivo e da memória em dois momentos históricos distintos do Brasil: a época da ditadura civil- militar e os anos 2000. Ao longo do ensaio, procuramos mostrar como a constituição da obra-arquivo tem forte relação com a história do contexto da arte brasileira e, também, como o desenvolvimento dessa produção pode ser entendido como uma espécie de dispositivo de novas reescrituras da história por parte dos artistas na contemporaneidade. Como estudo de caso, realizamos uma leitura da mostra Estado(s) de emergência, apresentada pelo Paço das Artes em parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Referências

ARANTES, Priscila. Arte @ Mídia: perspectivas da estética digital. São Paulo: FAPESP; Editora Senac, 2005.

ARANTES, Priscila. Arquivo Vivo. São Paulo: Paço das Artes, 2013.

ARANTES, Priscila. Reescrituras da Arte Contemporânea: história, arquivo e mídia. Porto Alegre: Sulinas, 2014.

ARANTES, Priscila; MATOS, Diego. Estado(s) de emergência. São Paulo: Paço das Artes, 2019.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. (Obras escolhidas, 1)

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

FABRINI, Fabio. Juíza proíbe governo Bolsonaro de comemorar golpe de 1964. Folha de S.Paulo, 29 mar. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/03/juiza-proibe-governo-bolsonaro-de-comemorar-golpe-de-1964.shtml>. Acesso em 24 fev. 2020.

FREIRE, Cristina. Arte Conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

FREIRE, Cristina; LONGONI, Ana (Org.). Conceitualismos do SulSur. São Paulo: Annablume; USP-MAC-AECID, 2009.

FOUCAULT. Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX. 1941-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

MIYADA, Paulo. AI-5 50 anos: ainda não terminou de acabar. São Paulo: Instituto Tomie Oktake, 2019,

MORAIS, Frederico. Reescrevendo a História da Arte na latino-americana. In: I Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, 1997. Catálogo de exposição, 2out.- 30 nov. 1997. p. 12-20.

PIGNATARI, Décio. Teoria da guerrilha artística, 1967. In: FERREIRA, Glória (Org.). Crítica de Arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Funarte, 2006. p. 157-162.

ROELS, Reynaldo; SANTOS, Joaquim Ferreira dos. A arte do AI-5 hoje, 1986. In: FERREIRA, Glória (Org.). Crítica de Arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Funarte, 2006. p. 183-190.

SAFATLE, W. Marighella. Folha de S.Paulo, 22 fev. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2019/02/marighella.shtml>. Acesso em: 24 abr. 2020.

TROUILLOT, Michel-Rolph. Silecing the past: power and production of history. Boston: Bacon Press, 1995.

Downloads

Publicado

2021-07-19

Como Citar

ARANTES, P. A. C. Arte, memória e arquivo em contextos extremos: do AI-5 aos anos 2000. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 22, p. 315–331, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.23175. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/23175. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Seção aberta