O desenho precursor de uma performance negra no entreato do Teatro de Revistas branco (1920-1930)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.29697

Palavras-chave:

Performance, Historicidade, Afro-brasileiras, Artes

Resumo

O presente artigo versa sobre a construção da imagem da mulher afro-brasileira no Teatro de Revista, nas décadas de 1920 a 1930. A abordagem focaliza na impactante presença da mulher negra no palco, a partir de um breve estudo sobre a vida das primeiras estrelas negras do teatro revisteiro: Aracy Cortes, Ascendina dos Santos, Rosa Negra até finalizar com Déo Maia. A partir desta analise procura-se perceber o desenho deum imaginário negro que fortuitamente toma de assalto o palco, até então ornado como local de deleite da classe alta branca e de outras que queriam embranquecer-se.

Biografia do Autor

  • Lea Maria S. Leal, Universidade Federal do Estado do Rio de janeiro (UNIRIO)

    Léa Schmitt é doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de janeiro (UNIRIO), mestre em Artes Cênicas pela UNIRIO, bacharel e licenciada em Educação Artística pela Universidade Estácio de Sá. Realizou especialização em moda, figurino e design na instituição de ensino Accademia de Costume e di Moda em Roma, Itália. Tem experiencia na área de tendência, pesquisa de novas tecnologias e prospecção com enfase em indumentária e moda. É pesquisadora do Núcleo de Estudos das Performances Afro-ameríndia (NEPAA) ligado a UNIRIO com destaque na compreensão da indumentária afro-brasileira como performance social e cultural.

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Publicado

2021-12-13

Edição

Seção

Artigos - Seção aberta

Como Citar

O desenho precursor de uma performance negra no entreato do Teatro de Revistas branco (1920-1930). PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 23, p. 311–331, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.29697. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/29697. Acesso em: 19 dez. 2024.

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