Começar também é um gesto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.41130

Palavras-chave:

gesto, Vilém Flusser, Fred Forest, vídeo

Resumo

O artigo averigua o lugar da gestualidade no pensamento de Vilém Flusser a partir da experiência de trabalho remoto vivenciada durante a pandemia de Covid-19. Para tanto, associa o vídeo realizado pelo artista Fred Forest e por Vilém Flusser em 1974com o livro Gestos, analisando as várias versões publicadas em diferentes línguas, com foco na singularidade da versão brasileira. O texto não é conclusivo, mas uma análise crítica em processo das questões atuais suscitadas pela teoria.

Biografia do Autor

  • Rachel Cecília de Oliveira, UFMG

    É mestre e doutora em Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Fez mobilidade doutoral na Université Paris I - Pantheon-Sorbonne, pós-doutorado no Braude College of Engineering em Israel, em arte e tecnologia e um segundo pós-doutorado como bolsista de PNPD do Programa de pós-graduação em Filosofia da UFOP. Foi parte da diretoria da Associação Brasileira de Estética - ABRE - por dois mandatos e professora visitante na Université Paris I - Pantheon-Sorbonne. Atualmente é professora efetiva de Teoria e História da Arte da Escola de Belas Artes da UFMG, membro do Programa de Pós-graduação em Artes da UEMG. Atua como professora colaboradora do Mestrado em Filosofia da UFOP, onde também é editora da revista ArteFilosofia. Possui livros organizados, artigos publicados e trabalha como crítica e curadora independente.

Referências

BEC, Louis. Les gestes prolongés. In: FLUSSER, Vilém. Les Gestes. Cergy: D'ARTS éditeur(Ecole Nationale Supérieure d'Arts Cergy et Art 95), 1999.

BERNARDO, Gustavo. Os gestos de Vilém. In: FLUSSER, Vilém. Gestos. São Paulo: Annablume, 2014.

COSTA, Rachel. Ontologia e desenraizamento: considerações acerca da filosofia da linguagem de Vilém Flusser. In: BRAYNER, André (org.). Filosofia do Desenraizamento. Porto Alegre: Clarinete, 2015. v. 1, p. 137-156.

DE OLIVEIRA, R. C. Phenomenology as an Exercise of “Bodenlosigkeit”.In: GIUBILATO, Giovanni Jan (ed.). Lebendigkeit der Phänomenologie. Vitality of Phenomenology.Nordhausen: Verlag Traugott Bautz GmbH, 2018. v. 1, p. 235-245.

FLUSSER, Vilém. Les Gestes. Cergy: D'ARTS éditeur (Ecole Nationale Supérieure d'Arts Cergy et Art 95), 1999.

FLUSSER, Vilém. Les Gestes. Paris: Al Dante; Bruxelles: Aka, 2014a. (Colection Cahiers duMidi).

FLUSSER, Vilém. Fred Forest ou a destruição dos pontos de vista estabelecidos. ARS, São Paulo, v. 7, n. 13, p. 172-179,jun.2009.

FLUSSER, Vilém. Gesten: Versuch einer Phanomenologie. Dusseldorf: Bollmann, 1991.

FLUSSER, Vilém. Gestos. São Paulo: Anablume, 2014b.

FLUSSER, Vilém. Gestures. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2014c.

FLUSSER, Vilém; COSTA, Murilo Jardelino da; BERNARDO, Gustavo. A escrita: há futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010.

OLIVEIRA, R. C. Ficção como fruto da falta de fundamento: a fenomenologia especulativa de Vilém Flusser. Viso: Cadernos de Estética Aplicada, Rio de Janeiro, v. 13, n. 23, p. 177-188, jul./dez. 2018.

Downloads

Publicado

2022-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Começar também é um gesto. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 26, p. 114–129, 2022. DOI: 10.35699/2237-5864.2022.41130. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/41130. Acesso em: 19 dez. 2024.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.