A configuração da tragicidade em Bodas de Sangue

a morte encena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.48430

Palavras-chave:

Trágico, morte, teatro, Lorca

Resumo

O gênero trágico, dentro da dramaturgia, tem seu auge em dois momentos: na Antiguidade, com o teatro grego, e no Renascimento, especialmente com o teatro elisabetano, os quais se tornaram emblemáticos. Em que medida esse gênero se
expressaria em uma dramaturgia do século XX? A proposição deste artigo é elencar elementos de constituição da referencialidade trágica, analisando Bodas de sangue, de Garcia Lorca, com o objetivo de destacar a composição estética dessa tragédia, que se alicerça no referencial da tragédia grega (Segal, 1994) e explora as potências do texto teatral (Rosenfeld, 2000), apresentando a morte como força motriz na configuração dos personagens e linha mestra da ação dramática, destacando a correlação entre conteúdo e estrutura textual.

Biografia do Autor

Elisana De Carli, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Depto de Artes - Curso de Artes Cênicas

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Publicado

2024-04-01 — Atualizado em 2024-05-13

Versões

Como Citar

CARLI, E. D. A configuração da tragicidade em Bodas de Sangue: a morte encena. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 30, p. 372–384, 2024. DOI: 10.35699/2238-2046.2024.48430. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/48430. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Seção aberta