Ecomuseu Urbano
Tensão Superficial
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2025.48698Palavras-chave:
Ecomuseu, cidade, experiência, memória, tempoResumo
O presente artigo aborda o tríptico “Tensão Superficial”, cujas partes constituintes são O rio, O jardim e A floresta, um trabalho processual do Ecomuseu Urbano, iniciado em Porto Alegre, em 2021. A escrita parte de um exercício de anamnese, realizado pela perspectiva dos artistas propositores, para analisar as etapas metodológicas de “Tensão Superficial” – desmontagem, espera e movimento, manutenção – e lançar o olhar para a cidade contemporânea ao refletir sobre suas dinâmicas, o tempo, sua memória. No texto, são tramados os referenciais teóricos com as relações entre as diferentes ações, configurações espaciais, temporalidades e materialidades propostas para investigar como essas se manifestam na proposição poética, a partir das percepções oriundas de deslocamentos dos artistas no espaço público.
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