Água Grande

colagens poéticoinvestigativas de uma cidade que nasce nas margens e deságua no Rio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.52491

Palavras-chave:

Colagem artística, Poéticas da cidade, Baixada Fluminense, Nova Iguaçu

Resumo

Este ensaio apresenta uma série de colagens artísticas que investiga o viver e criar-se em
Nova Iguaçu (RJ), cidade da Baixada Fluminense cujo nome significa “água grande”. O trabalho explora a colagem como um procedimento poético que abarca processos materiais e simbólicos de apropriação, sobreposição e recontextualização de elementos significativos da cidade tematizada. Com a sobreposição de memórias e experiências pessoais, crenças e dispositivos que organizam cultural e politicamente o território iguaçuano, o ensaio busca pensar a cidade como espaço socialmente construído, cujas forças contraditórias – de abundância e escassez, violência e resistência – culminam na potência crítica e poética de vivências, ações e reflexões efetivamente experimentadas neste território.

Biografia do Autor

Juliana Gama de Brito Assumpção, UERJ

Artista visual formada pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2014). Tem graduação em Letras (2017) e mestrado em Literatura brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2023), mesma instituição pela qual cursa o doutorado em Literatura brasileira, com ingresso em 2023, como bolsista CAPES. E-mail: assumpcao.jg@gmail.com.

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Publicado

2024-10-21

Como Citar

ASSUMPÇÃO, J. G. de B. Água Grande: colagens poéticoinvestigativas de uma cidade que nasce nas margens e deságua no Rio. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 32, p. 555–569, 2024. DOI: 10.35699/2238-2046.2024.52491. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/52491. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensaio visual

Dados de financiamento