Arte y paisaje

mover fronteras, redescubrir la tierra

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.36070

Palabras clave:

Paisaje, Tierra, Ciudad, Poética Contemporánea, Cosmogonías Amerindias

Resumen

Este artículo revisa la noción de paisaje desde diferentes perspectivas, motivado por límites conceptuales en movimiento, a veces muy rígidos y excluyentes. En este movimiento, un horizonte nos acerca a otras percepciones que señalan que el paisaje es una experiencia sensible del espacio. En este afán de expansión conceptual, el estudio busca tocar las cosmogonías amerindias a partir de los escritos de los autores indígenas Ailton Krenak y David Kopenawa. Finalmente, a partir de dos proyectos artísticos interesados en la vinculación con el paisaje urbano, la videoproyección Le petit pont, de Karina Dias, y BR-3, un espectáculo del Teatro da Vertigem, buscamos mostrar cómo el arte contemporáneo replantea la noción de paisaje. en un ejercicio para redescubrir la tierra: mirar el árbol, mirar el río, mirar el cielo.

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Biografía del autor/a

  • Karina Dias, Universidade de Brasília

    Artista visual y profesora del Departamento de Artes Visuales de la Universidad de Brasilia, trabajando a nivel de pregrado y posgrado. Doctor en Artes por la Université Paris I - Panthéon Sorbonne. Postdoctorado en Poética Contemporánea (UnB).

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Publicado

2022-08-22

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Arte y paisaje: mover fronteras, redescubrir la tierra. PÓS: Periódico del Programa de Posgrado en Artes de EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 25, p. 205–231, 2022. DOI: 10.35699/2237-5864.2022.36070. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/36070. Acesso em: 24 dec. 2025.