Tesouras em ação
acionamentos do objeto nas produções de Rebecca Horn, Anna Maria Maiolino e Sanja Ivekovic
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2025.54072Palabras clave:
ação, corpo, cortar, tesoura, vídeoResumen
Ao eleger a tesoura e o corte como processos artísticos operatórios, o artigo aproxima e tensiona o fazer das artistas Rebecca Horn, Anna Maria Maiolino e Sanja Ivekovic em suas produções. São elencadas produções em vídeo para se debruçar, Cutting One’s Hair with Two Scissors at Once (1974-1975), X (1974) e Personal Cuts (1982). O corte como gesto artístico acarreta reflexões acerca de questões que permeiam o objeto, a ação e o suporte de reprodução. No texto, tais trabalhos são tomados como referencial para tecer diálogos e óticas que se relacionam ao contexto histórico do início do vídeo como linguagem que acolhe o gênero feminino.
Descargas
Referencias
ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BACHELARD, Gastón. A terra e os devaneios da vontade: ensaio sobre a imaginação das forças. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.
BERNSTEIN, Ana. A performance solo e o sujeito autobiográfico. Sala Preta, v. 1, n. 1, p. 91-103, 2001.
BOURRIAUD, Nicolas. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BYSTRINA, Ivan. Tópicos de semiótica da cultura. São Paulo: Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1995. Pré-print.
CANTON, Kátia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras, 2001.
CAUQUELIN, Anne; DUGUET, Anne-Marie (org.). Paysages virtuels. Paris: Édition Dis/ Voir, 1988.
CELANT, Germano. Cortar é pensar: arte e moda. In: CÉRON, Iliana Pradilla; REIS, Paulo (org.). Kant: crítica e estética na modernidade. São Paulo: Senac, 1999. p. 169-176.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. v. 1.
ECO, Umberto. A definição da arte. Lisboa: Edições 70, 2000.
EIBLMAYR, Silvia (ed.). Sanja Iveković: Personal Cuts. Vienna: Triton, 2001. Exhibition Catalogue.
FARIAS, Agnaldo; ROELS JR., Reynaldo. Cotidiano/arte: objeto anos 60/90. Apresentação de Ricardo Ribenboin. São Paulo: Itaú Cultural, 1999. Catálogo.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FOCILLON, Henri. A vida das formas: seguido de elogio da mão. Lisboa: Edições 70, 2001.
FREITAS, Maria Vitorina. Artes e ofícios femininos. São Paulo: Linográfica, 1948.
FURTADO, Teresa. Personae “masculinas” na videoarte de mulheres. ex aequo, n. 20, p. 65-79, 2009.
GACHE, Belén. Instruções de uso: partituras, receitas e algoritmos na poesia e na arte contemporâneas (a forma “partitura” e as novas formas literárias). Florianópolis: Par(ent)esis, 2014.
GIBSON, James J. The Ecological Approach to Visual Perception. London: Routledge, 2014.
GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo: Perspectiva, 2007.
HASEMAN, Brad. A Manifesto for Performative Research. Media International Australia incorporating Culture and Policy, n. 118, p. 98-106, 2006.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2017.
KAMPER, Dietmar. O trabalho como vida. São Paulo: Annablume, 1998.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1997.
MELIM, Regina. Performance nas artes visuais. São Paulo: Zahar, 2008.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: WMF Martins Fontes, 1999.
MOLES, Abraham. Rumos de uma cultura tecnológica. São Paulo: Perspectiva, 1973.
MOLES, Abraham. Arte e computador. Lisboa: Afrontamento, 1990.
MOTTA, Leda Tenório da. Francis Ponge: o objeto em jogo. São Paulo: Fapesp: Iluminuras, 2000.
NANCY, Jean-Luc. Corpo, fora. Rio de Janeiro: 7Letras, 2015.
NANCY, Jean-Luc. Arquivida: do senciente e do sentido. Tradução de Marcela Vieira e Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: Iluminuras, 2020.
NORMAN, Donald. The Psychology of Everyday Things. New York: Basic Books, 1988.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PAREYSON, Luigi. Estética: teoria da formatividade. Petrópolis: Vozes, 1993.
PARENTE, André. A imagem virtual auto-referente. Imagens, n. 3, p. 15-19, 1994.
PECCININI, Daisy V. M. (coord.). O objeto na arte: Brasil anos 60. São Paulo: FAAP, 1980.
PIPER, Adian. Some Political Self-Reflections. In: LIPPARD, Lucy R. Issue: Social Strategies by Women Artists. London: Institute of Contemporary Art, 1980. p. 38-39. Exhibition Catalogue.
PLAZA, Julio. Videografia em videotexto. São Paulo: Hucitec, 1986.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 1987.
REY, Sandra. A instauração da imagem como dispositivo de ver através. Porto Arte, v. 13, n. 21, p. 33-51, 2004.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.
ROLNIK, Sueli. Desentranhando futuros. In: FREIRE, Cristina; LONGONI, Ana (org.). Conceitualismos do Sul/Sur. São Paulo: Annablume, 2009. p. 156.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001.
SANTAELLA, Lúcia. A assinatura das coisas. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
SALZSTEIN, Sônia. Com os olhos na mão [With Eyes in Her Hands]. In: ZEGHER, Catherine De (org.). Vida afora [A Life Line]: Anna Maria Maiolino. New York: The Drawing Center, 2002. p. 37-39.
SARAMAGO, José. Objecto quase. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória e dor. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
TABALIPA, Adriana. Cotidiano/Arte: objeto anos 60-90. São Paulo: Itaú Cultural, 1999. Catálogo.
TATAY, Helena. Anna Maria Maiolino. São Paulo: Cosac Naif, 2012. Catálogo.
ZEGHER, Catherine De. Vida afora [A Life Line]: Anna Maria Maiolino. New York: The Drawing Center, 2002.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Larissa Camnev

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.







