A CHAVE DE SARAH

O CINEMA COMO CHAVE PARA OS ARMÁRIOS DAS MEMÓRIAS E DA HISTÓRIA

Authors

  • Ivy Judensnaider Universidade Paulista (UNIP), Brasil

Keywords:

France, Nazism, Cinema

Abstract

This article analyzes the film Sarah’s Key in order to investigate the relationship between cinema, individual memory, collective memory and history. The period of the Nazi occupation of France, the events associated with the Rafle du Vélodrome d’Hiver, the construction of a heroic and dignified narrative to the French past and subsequent efforts to critize it – including film productions – are examined considering the confrontation between the underground and official voices who built and still build the multiple historic representations.

Author Biography

Ivy Judensnaider, Universidade Paulista (UNIP), Brasil

É economista pela Fundação Armando Álvares Penteado (1981) e mestra pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), no Programa de Estudos Pós-graduados em História da Ciência. Atualmente é professora da Universidade Paulista nos cursos de Economia e Administração, e coordena o curso de Ciências Econômicas no Campus Marquês (SP). Também atua no setor de publicação de material didático nas áreas de Filosofia, História e Sociologia.

References

Audiovisuais

A CHAVE de Sarah. Dir. Gilles Paquet-Brennere. França: Stéphane Marsil, 2010. Duração 111 minutos.

A TRISTEZA e a piedade. Dir. Marcel Ophüls. França, Suíça, Alemanha: Alain de Sedouy, André Harris, 1969. Duração 260 minutos.

LE JUIF Suss. Dir. Veit Harlan. Alemanha: Terra Film, 1940. Duração 98 minutos.

Textuais

ARAUJO, Maria Paula Nascimento; SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. História, memória e esquecimento: Implicações políticas. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 79, p. 95-111, 2007. Disponível em: https://rccs.revues.org/728?lang=es>; acesso em: 04 ago. 2016.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um estudo sobre a banalidade do mal. Trad. J.R. Siqueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.

BLAY, Eva Alterman. Um outro olhar sobre Paris ou algumas raízes do antissemitismo no Brasil. In: Actas VI Congresso Luso Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. 2002. p. 19-28.

BLOCH, Marc. A estranha derrota. Trad. Eliane Aguiar. São Paulo: Zahar, 2011.

FERRO, Marc. Cinema e História. Trad. Victor Henrique Pizarro. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

HIVELDER, Zevi. A tragédia dos judeus de Vichy. Revista Morashá. 2011. Disponível em: <http://www.morasha.com.br/antissemitismo/atragediadosjudeusdevichy.html>; acesso em: 29 jul. 2016.

JUDT, Tony. Pós-Guerra: uma história da Europa desde 1945. Trad, José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008;

JUDT, Tony. Reflexões sobre um século esquecido: 1901 – 2000. Trad. Nelson Nogueira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. In Estudos Históricos, vol. 5, n.10. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1992.

LEWGOY, Bernardo. Holocausto, trauma e memória. WebMosaica, v. 2, n. 1, 2010. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/webmosaica/article/view/15544>;acesso em: 04 ago. 2016.

LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes: os delitos, os castigos, as penas, as impunidades. Trad. Luiz Sérgio Henriques. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

MARCO, Valeria de. Velódromo de invierno: horror sem fronteiras. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISPANISTAS, 2, 2002, São Paulo. Proceedings online... Associação Brasileira de Hispanistas. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_art

text&pid=MSC0000000012002000200046&lng=en&nrm=abn>; acesso em: 29 jul. 2016.

NAZARIO, Luiz. Os vilões fantasmáticos da ocupação. In: Reflexões sobre o mundo contemporâneo, 2011.

Disponível em <https://escritorluiznazario.wordpress.com/2011/02/25/os-viloes-fantasmaticos-da-ocupacao/>; acesso em: 29 jul. 2016.

NAZARIO, Luiz. Revisionismo bastardo em tecnicolor. In: Reflexões sobre o mundo contemporâneo, 2009.

Disponível em: <https://escritorluiznazario.wordpress.com/2009/04/18/,revisionismo-bastardo-em-glorioso-tecnicolor/>; acesso em: 06 ago. 2016.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2278>; acesso em: 04 ago. 2016.

RIDING, Alan. Paris, a festa continuou: a vida cultural durante a ocupação nazista, 1940-4.Trad. Celso Nogueira e Rejane Rubino. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.

ROLLEMBERG, Denise. Aos grandes homens a Pátria reconhecida. Os Justos no Panthéon. In: Carlos Fico; Maria Paula Araújo; Monica Grin (Org.). Violência na história. Memória, trauma e reparação. 1ed.Rio de Janeiro: Ponteio, 2012, v., p. 79-101.

SILVA, Helenice Rodrigues da. Narrar, transmitir, representar: o testemunho de um sobrevivente francês (judeu e resistente) os campos de concentração nazista. Anos 90, 15(28). 2008.

TODOROV, Tzvetan. Uma tragédia francesa. Trad. Alda Porto. Rio de Janeiro: Record, 1997.

TOTA, Pedro. A Segunda Guerra Mundial. In: Demétrio Magnoli (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM (2016). Drancy. Disponível em: https://www.ushmm.org/wlc/en/article.php?ModuleId=10005215>; acesso em: 29 jul. 2016.

Published

2016-11-01

How to Cite

JUDENSNAIDER, I. A CHAVE DE SARAH: O CINEMA COMO CHAVE PARA OS ARMÁRIOS DAS MEMÓRIAS E DA HISTÓRIA. PÓS: Journal of the Arts Postgraduation Program at EBA/UFMG, Belo Horizonte, p. 211–226, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15748. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

Articles - Thematic section