A CHAVE DE SARAH
O CINEMA COMO CHAVE PARA OS ARMÁRIOS DAS MEMÓRIAS E DA HISTÓRIA
Palabras clave:
França, Nazismo, Cinema.Resumen
Este artigo analisa o filme A chave de Sarah com o objetivo de refletir sobre as relações entre o cinema, a memória individual, a memória coletiva e a História. O período da ocupação nazista na França, os acontecimentos associados ao Rafle du Vélodrome d’Hiver, a construção de uma narrativa heroica e digna para o passado francês e os posteriores esforços para a crítica dessa construção – incluídas aí as produções cinematográficas – são investigados tendo em vista o confronto entre as vozes subterrâneas e as vozes oficiais que elaboraram e ainda elaboram múltiplas representações históricas.
Citas
Audiovisuais
A CHAVE de Sarah. Dir. Gilles Paquet-Brennere. França: Stéphane Marsil, 2010. Duração 111 minutos.
A TRISTEZA e a piedade. Dir. Marcel Ophüls. França, Suíça, Alemanha: Alain de Sedouy, André Harris, 1969. Duração 260 minutos.
LE JUIF Suss. Dir. Veit Harlan. Alemanha: Terra Film, 1940. Duração 98 minutos.
Textuais
ARAUJO, Maria Paula Nascimento; SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. História, memória e esquecimento: Implicações políticas. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 79, p. 95-111, 2007. Disponível em: https://rccs.revues.org/728?lang=es>; acesso em: 04 ago. 2016.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um estudo sobre a banalidade do mal. Trad. J.R. Siqueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
BLAY, Eva Alterman. Um outro olhar sobre Paris ou algumas raízes do antissemitismo no Brasil. In: Actas VI Congresso Luso Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. 2002. p. 19-28.
BLOCH, Marc. A estranha derrota. Trad. Eliane Aguiar. São Paulo: Zahar, 2011.
FERRO, Marc. Cinema e História. Trad. Victor Henrique Pizarro. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
HIVELDER, Zevi. A tragédia dos judeus de Vichy. Revista Morashá. 2011. Disponível em: <http://www.morasha.com.br/antissemitismo/atragediadosjudeusdevichy.html>; acesso em: 29 jul. 2016.
JUDT, Tony. Pós-Guerra: uma história da Europa desde 1945. Trad, José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008;
JUDT, Tony. Reflexões sobre um século esquecido: 1901 – 2000. Trad. Nelson Nogueira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
KORNIS, Mônica Almeida. História e Cinema: um debate metodológico. In Estudos Históricos, vol. 5, n.10. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1992.
LEWGOY, Bernardo. Holocausto, trauma e memória. WebMosaica, v. 2, n. 1, 2010. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/webmosaica/article/view/15544>;acesso em: 04 ago. 2016.
LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes: os delitos, os castigos, as penas, as impunidades. Trad. Luiz Sérgio Henriques. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
MARCO, Valeria de. Velódromo de invierno: horror sem fronteiras. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISPANISTAS, 2, 2002, São Paulo. Proceedings online... Associação Brasileira de Hispanistas. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_art
text&pid=MSC0000000012002000200046&lng=en&nrm=abn>; acesso em: 29 jul. 2016.
NAZARIO, Luiz. Os vilões fantasmáticos da ocupação. In: Reflexões sobre o mundo contemporâneo, 2011.
Disponível em <https://escritorluiznazario.wordpress.com/2011/02/25/os-viloes-fantasmaticos-da-ocupacao/>; acesso em: 29 jul. 2016.
NAZARIO, Luiz. Revisionismo bastardo em tecnicolor. In: Reflexões sobre o mundo contemporâneo, 2009.
Disponível em: <https://escritorluiznazario.wordpress.com/2009/04/18/,revisionismo-bastardo-em-glorioso-tecnicolor/>; acesso em: 06 ago. 2016.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2278>; acesso em: 04 ago. 2016.
RIDING, Alan. Paris, a festa continuou: a vida cultural durante a ocupação nazista, 1940-4.Trad. Celso Nogueira e Rejane Rubino. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
ROLLEMBERG, Denise. Aos grandes homens a Pátria reconhecida. Os Justos no Panthéon. In: Carlos Fico; Maria Paula Araújo; Monica Grin (Org.). Violência na história. Memória, trauma e reparação. 1ed.Rio de Janeiro: Ponteio, 2012, v., p. 79-101.
SILVA, Helenice Rodrigues da. Narrar, transmitir, representar: o testemunho de um sobrevivente francês (judeu e resistente) os campos de concentração nazista. Anos 90, 15(28). 2008.
TODOROV, Tzvetan. Uma tragédia francesa. Trad. Alda Porto. Rio de Janeiro: Record, 1997.
TOTA, Pedro. A Segunda Guerra Mundial. In: Demétrio Magnoli (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006.
UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM (2016). Drancy. Disponível em: https://www.ushmm.org/wlc/en/article.php?ModuleId=10005215>; acesso em: 29 jul. 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.