Memoria biocultural en signos en el arte de la Amazonía brasileña
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.45357Palabras clave:
Memoria biocultural , objetos artísticos, arte amazónico, conocimiento local, grupos amazónicosResumen
Este artículo resume el proceso de comprensión de los signos de la memoria biocultural presentes en objetos artísticos de grupos amazónicos. Para ello, se adoptó un enfoque exploratorio-descriptivo e interpretativo, guiado por levantamiento bibliográfico y documental con el fin de llegar a la comprensión de elementos visuales en los objetos que reflejan interacciones específicas con formas de vida social, cultural y ecológica El método interpretativo se basó en la lógica de la abducción en la perspectiva semiótica peirceana. Los resultados y las discusiones hacen legibles los signos que componen la combinación
entre los ecosistemas locales y los elementos identitarios de los grupos humanos de la región, destacando el diverso universo socioecológico transfigurado en objetos de uso doméstico y ritual.
Referencias
ALENCAR, José; LOPES, José. Elementos físicos e culturais do brinquedo e do Miriti. In: ENCONTRO
NACIONAL DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, 9. 2004, Jaboticatubas. Atas… Jaboticatubas:
Sociedade Brasileira de Física, 2004. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?
midia=epef&cod=_elementosfisicosecultura. Acesso em: 26 out. 2022.
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras tradicionalmente ocupadas: procesos de territorialização e
movimentos sociais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1, p. 9-32, 2004.
Disponível em: https://doi.org/10.22296/2317-1529.2004v6n1p9. Acesso em: 11 fev. 2023.
ANA. Articulação Nacional de Agroecologia. Teia Agroecológica: Boletim informativo sobre
tecnologias sociais em agroecologia. 2019. Disponível em:
https://agroecologia.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Informativo_04_WEB.pdf. Acesso em: 7 fev.
APATO. Alternativas para a pequena agricultura no Tocantins. Biomas. Augustinópolis. 2021.
Disponível em: https://www.apato.org.br/biomas/. Acesso em: 15 fev. 2023.
ARAGÓN, Luis E. Desenvolvimento amazônico em questão. Revista Crítica de Ciências Sociais, n.
, p. 5-16, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.5983. Acesso em: 20 fev. 2023.
ARTESOL. Artesanato Solidário. Teçume da Amazônia. 2020a. Disponível em:
https://www.artesol.org.br/tecume. Acesso em: 10 fev. 2023.
ARTESOL. Artesanato Solidário. Associação dos Artesãos de Brinquedos de Miriti de Abaetetuba –
ASAMAB. 2020b. Disponível em:
https://www.artesol.org.br/Associacao_dos_Artesaos_de_Brinquedos_de_Miriti_de_Abaetetuba_AS
AMAB. Acesso em: 25 fev. 2023.
ARTESOL. Artesanato Solidário. Hutukara Associação Yanomami. 2020c. Disponível em:
https://www.artesol.org.br/Hutukara_Associacao_Yanomami. Acesso em: 26 fev. 2023.
ARTESOL. Artesanato Solidário. Associação Capim Dourado do Povoado de Mumbuca. 2020d.
Disponível em: https://www.artesol.org.br/Associacao_Capim_Dourado_do_Povoado_de_Mumbuca.
Acesso em: 02 mar. 2023.
AZEVEDO-RAMOS, Cláudia. Desenvolvimento sustentável sob a ótica da floresta. Cadernos
Adenauer, n. 4, p. 9-19, 2009. Disponível em: https://www.kas.de/c/document_library/get_file?
uuid=4e90fdda-92ca-ef36-8428-5c73fd7a9b94&groupId=265553 . Acesso em: 23 fev. 2022.
AZEVEDO-RAMOS, Cláudia; SOTIROV, Metodi; RATTIS, Ludmilla (ed.). Amazon Rainforest Future Under
the Spotlight: Synergies and Trade-Offs Between Conservation and Economic Development.
Frontiers Research Topic, 2022. Disponível em:
utm_source=FRN&utm_medium=email&utm_campaign=RTImpact-1-175d-15-20220118#overview.
Acesso em:17 mar. 2023.
BARCELLOS, Maria (org.). Nós, Paiter Suruí, nossa terra e as mudanças do clima. Washington:
Forest Trends, 2018. E-book.
BENJAMIN, Walter. Estética e Sociologia da Arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
BONA, Dénètem Touam. Cosmopoéticas do refúgio. Tradução Milena P. Duchiade. Florianópolis:
Cultura e Bárbarie, 2020.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2006.
CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2011.
CASTRO, Fábio Fonseca de. A sociologia fenomenológica de Alfred Schutz. Ciências Sociais
Unisinos, v. 48, n. 1, p. 52-60, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.4013/csu.2012.48.1.06. Acesso
em: 19 jan. 2023.
CASTRO, Fábio Fonseca de. Entre o mito e a fronteira. Belém: Biblioteca Horaciana, 2020. E-book.
CASTRO, Edna Maria R. de; CASTRO, Carlos Potiara. Desmatamento na Amazônia, desregulação
socioambiental e financeirização do mercado de terras e de commodities. Novos Cadernos Naea,
Belém, v. 25, n. 1, p. 11-36, jan-abr 2022. Disponível em:
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12189. Acesso em: 17 nov. 2023.
CASTRO, Marina R. N. de; CASTRO, Fábio F. de. Banalidade e intersubjetividade na arte. Porto Arte:
Revista de Artes Visuais, Porto Alegre, v. 22, n. 36, p. 181-193, jan.-jun. 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.42960. Acesso em: 25 jun. 2022.
CERRATINGA. Capim dourado: espécie do cerrado. 2020. Disponível em:
http://www.cerratinga.org.br/capimdourado/#:~:text=Esp%C3%A9cie%20do%20Cerrado&text=O
%20capim%2Ddourado%20(nome%20cient%C3%ADfico,%2Dvivas%20(fam%C3%ADlia
%20Eriocaulaceae). Acesso em: 2 mar. 2023.
DINERSTEIN, Eric; VYNNE, Carly; SALA, Enric; et al. A Global Deal For Nature: Guiding Principles,
Milestones, and Targets. Science Advances, v. 5, n. 4, 2019. Disponível em:
https://advances.sciencemag.org/content/5/4/eaaw2869/tab-pdf. Acesso em: 20 fev. 2023.
ECO, Umberto. The Limits of Interpretation. 2nd. ed. Bloomington: Indiana University Press, 1994.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2015.
FERREIRA, Fabrício. “Desde que me entendí”: tecendo saberes e fazeres relativos à louça da
Comunidade Quilombola do Maruanum. 2016. 199 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) –
Universidade Federal do Pará, Belém, 2016.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.
HALFFTER, Gonzalo. La memoria biocultural. Cuadernos de biodiversidad, n. 30, p. 19-22, 2009.
Disponível em: https://cuadernosdebiodiversidad.ua.es/article/view/2009-n30-la-memoriabiocultural. Acesso em: 1 fev. 2023.
HARAWAY, Donna. O manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e alteridade
significativa. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
HERNANDEZ, Aline R. Calvo. Memória biocultural: cultura(s)-natureza(s) na contramão do
Capitaloceno. Tramas y Redes, n. 3, p. 25-49, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.54871/cl4c301a.
Acesso em 17 set. 2023.
ICMBIO. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Artesanato resgata identidade
seringueira em Cazumbá-Iracema. 2015. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimasnoticias/20-geral/6923-artesanato-comborracha-resgata-identidade-seringueira-em-cazumbairacema. Acesso em: 7 mar. 2023.
INPE. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Boletim Mensal nº 2: Painel El Niño 2023-
20 de outubro de 2023. Disponível em:
https://clima.cptec.inpe.br/gpc/pdf/painel_el_nino_boletim_mensal_no_02.pdf?. Acesso em: 17 nov.
IPAM. Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Mais de 1/3 da Amazônia sofre com
degradação causada por humanos. 2023. Disponível em: https://ipam.org.br/mais-de-um-terco-dafloresta-amazonica-sofre-com-degradacao-causada-por-humanos/. Acesso em: 18 nov. 2023.
KAFRUNI, Simone. Pesquisadora do Inpe é exonerada após dado de devastação desmentir governo.
Estado de Minas, Belo Horizonte, 13 de julho de 2020. Amazônia. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2020/07/13/interna_politica,1166458/pesquisadora-doinpe-exonerada-dado-de-devastacao-desmentir-governo.shtml. Acesso em: 24 jul. 2022.
KANINDÉ. Corredor Tupi Mondé é lançado pelo Consórcio Garah Itxa Juntos Pela Floresta
durante Rio + 20. 2020. Disponível em: https://www.kaninde.org.br/corredor-tupimonde-e-lancadopelo-consorcio-garah-itxa-juntos-pela-floresta-durante-a-rio-20/. Acesso em: 26 fev. 2023.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
LAGROU, Els. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. Proa: Revista de
Antropologia e Arte, v. 1, n. 2, p. 1-26, 2010. Disponível em:
http://www.ifch.unicamp.br/proa/DebatesII/elslagrou.html. Acesso em: 8 out. 2022.
LUCIA SANTAELLA. [Entrevista: Tecnologia, Cultura e Educação]. São Paulo: TVPUC, 2018. 1 vídeo (18
min). Disponível em: https://youtu.be/otGvMwHVKAI. Acesso em: 1 mar. 2024.
MARQUET Pablo; NAEEM, Shahid; JACKSON, Jeremy; HODGES, Kip. Navigating Transformation of
Biodiversity and Climate. Science Advances, v. 5, n. 11, 2019. Disponível em:
https://advances.sciencemag.org/content/5/11/eaba0969/tab-pdf. Acesso em: 20 fev. 2023.
MAFFI, Luisa; WOODLEY, Ellen. Biocultural Diversity Conservation: A Global Source Book. London:
Earthscan, 2010.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Número de dias com ondas de calor passou
de 7 para 52 em 30 anos. 2023. Disponível em:
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2023/11/numeros-de-dias-com-ondasde-calor-passaram-de-7-para-52-em-30-anos . Acesso em: 17 nov. 2023.
MOREIRA, Catarina. Estrutura das folhas. Revista de Ciência Elementar, v. 2, n. 3, 2014. Disponível
em: http://doi.org/10.24927/rce2014.190. Acesso em: 15 jan. 2023.
MOTTA, Marly. A nação faz cem anos: a questão nacional no centenário da independência. Rio de
Janeiro: Editora FGV: CPDOC, 1992.
NOTH; Winfried; SANTAELLA, Lucia. Introdução à semiótica: passo a passo para compreender os
signos e a significação. São Paulo: Paulus, 2017.
OBSERVATÓRIO DO CLIMA. A 7 anos do prazo final, países engatinham em metas climáticas.
Disponível em: https://www.oc.eco.br/a-7-anos-do-prazo-final-paises-engatinham-em-metasclimaticas/. Acesso em: 16 nov. 2023.
OLIVEIRA, Márcia. Morte anunciada aos povos indígenas e quilombolas do Brasil. 2020.
Disponível em: https://amazonasatual.com.br/morte-anunciada-aos-povosindigenas-e-quilombolasdo-brasil/. Acesso em: 14 out. 2022.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Estudo do Banco Mundial alerta sobre “grande
onda de migração interna” com crise do clima. 2021. Disponível em:
https://brasil.un.org/pt-br/145380-estudo-do-banco-mundial-alerta-sobre-%E2%80%9Cgrandeonda-de-migra%C3%A7%C3%A3o-interna%E2%80%9D-com-crise-do-clima. Acesso em: 17 nov.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
SAMPAIO, Maurício et al.(org.). Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável do capim
dourado e buriti. Brasília: Embrapa, 2010.
SCHMIDT, Isabel; FIGUEIREDO, Isabel. Naturantins. Extrativismo de Capim Dourado no Jalapão:
potencialidades e perigos Projeto Conservação e Manejo de Capim Dourado no Jalapão Parceria
Ibama & Pequi – Pesquisa e Conservação do Cerrado. 2021. Disponível em:
https://naturatins.to.gov.br/noticia/2005/4/27/artigo-extrativismo-de-capim-dourado-no-jalapaopotencialidades-e-perigos-projeto-conservacao-e-manejo-de-capim-dourado-no-jalapao-parceriaibama-pequi-pesquisa-e-conservacao-do-cerrado/. Acesso em: 30 jan. 2023.
SCHUTZ, Alfred. Phenomenology of the Social World. Evanston: Northwestern University Press,
SCIPIONI, Marcelo et al. Exploração e manejo do Cipó-Titica. Revista Ambiência, v. 8, n. 1, p. 179-191,
Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/1096. Acesso
em: 26 fev. 2023.
SILVA, Ana Paula da. Saberes tradicionais Tupi: estar junto, aprender, Nhembojera. Cadernos CEDES,
v. 39, n. 109, p. 379-396, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/cc0101-32622019216679.
Acesso em: 20 fev. 2023.
SILVA, Elloane C. G. e. Arte cerâmica na Amazônia: um relato sobre o saber fazer das louceiras do
Maruanum, no Amapá. Amazônica: Revista de Antropologia, v. 13, n. 2, p.793-814, 2021. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v13i2.9574. Acesso em: 30 jan. 2023.
SOUSA, Marília de J. S. Etnografia da produção de artefatos e artesanatos em comunidades da
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã – Médio Solimões. UAKARI, v. 5, n. 1, p. 21-37, 2009.
Disponível em:
https://www.mamiraua.org.br/documentos/8978d561955ec18aac789bd71fbaa193.pdf. Acesso em:
fev. 2023.
SOUSA, Marília de J. S; BEZERRA, Nelissa P.; LEONI, Juliana M.; OLIVEIRA, Maria M. das C.; AMARAL,
Maria R. A. Teçume d’amazônia: fortalecimento político das mulheres produzindo vitalidade de
conhecimentos tradicionais. Amazônica: Revista de Antropologia, v. 8, n. 2, p. 310-340, 2016.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v8i2.5046. Acesso em: 10 fev. 2023.
TOLEDO, Victor; BARRERA-BASSOLS, Narciso. La memoria biocutural: la importancia ecológica de las
sabidurías tradicionales. Barcelona: Icaria, 2008.
TOLEDO, Vctor; BARRERA-BASSOLS, Narciso. A memória biocultural: a importância ecológica das
sabedorias tradicionais. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
TUCUM BRASIL. Brinco Suruí Tucumã e semente. 2016a. Disponível em:
https://www.tucumbrasil.com/produto/brinco-surui-tucuma-e-semente-9417. Acesso em: 26 fev.
TUCUM BRASIL. Cesto Yanomami Xotehe. 2016b. Disponível em:
https://www.tucumbrasil.com/produto/cesto-yanomami-xotehe-p-8547. Acesso em: 25 fev. 2023.
Descargas
Publicado
Versiones
- 2024-05-13 (2)
- 2024-04-01 (1)
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Elloane Carinie Gomes e Silva, Bruno de Oliveira da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.