A COLEÇÃO DE ABELARDO RODRIGUES
ENTRE ACERVOS, DISPUTAS E REPRESENTAÇÕES
Palabras clave:
Arte sacra brasileira, Coleção privada, Instituições museológicasResumen
Em 1972, com a morte do artista plástico e colecionador Abelardo Rodrigues, abriu-se uma disputa entre os governos de Pernambuco e Bahia pela posse de peças de arte sacra pertencentes à coleção de Rodrigues. O litígio só fora resolvido com a decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro, em agosto de 1975, em favor do governo da Bahia. Como forma de reparar esse dano moral e patrimonial, o Estado de Pernambuco adquiriu o restante da coleção de Rodrigues em 1982 e destinou parte dela ao acervo do Museu de Arte Contemporânea em Olinda. O presente trabalho busca mapear o desdobramento desta disputa e da divisão da coleção original entre dois museus brasileiros
Citas
BELTING, Hans. “Contemporary Art as Global Art A Critical Estimate”. Text was originally published in: Hans Belting and Andrea Buddensieg (eds.): The Global Art World, Ostfildern, 2009.
BELTING, Hans. Antropologia da Imagem. Para uma ciência da imagem. Lisboa: KKYM; Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, 2014, p.92-93.
BENJAMIN, W.. O colecionador. In ______. Passagens. Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. p. 237-247.
BRULON, B.. Re-interpretando os objetos de museu: da classificação ao devir. TransInformação, Campinas, nº1, vol. 28, jan/abr de 2016.
BINA, E.. Museu e memória: 25 anos de arte e devoção. In: Revista Museu, 2013.Disponível em: http://revistamuseu.com/artigos/art_.asp?id=12121; acesso em novembro de 2015.
COSTA, A.A.M..Turismo e memória: um estudo dos museus e igrejas da cidade do Recife como lugares de memória e seu aproveitamento como atrativo turístico. Recife:. Dissertação de Mestrado, Faculdade Boa Viagem, 2012.
CHRISTO, M.C.V.. A pintura histórica no Museu Mariano Procópio: discursos e desalinhados. In: PITTA, F.; PICCOLI, V. (org.). Coleções em diálogo: Museu Mariano Procópio e Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo: PESP, 2014, p.268-281.
COUTO, M.F.M.. Assis Chateaubriand entre artistas, obras, coleções e museus. In: In: MALTA, M,; NETO, M.J.; CAVALCANTI, A.; OLIVEIRA, E.de; COUTO, M.F.M. (orgs.). Histórias da arte em coleções. Modos de ver e exibir em Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.
DUNCAN, C..O museu de arte como ritual. In: Revista Poiésis, nº11, nov. 2008, p.117-134.
FROTA, L. C.. Mestre vitalino. Recife: Fundação Joaquim Nabuco; Editora Massangana, 1986.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. A corte “celestial”: 25 anos de arte e devoção. Salvador: Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia, 2006.
HUYSSEN, A.. Em busca del futuro perdido. Cultura y memoria em tempos de globalización. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2001.
KUDIELKA, R.. Arte do mundo ou Arte de todo o mundo? Do sentido e do semsentido da globalização nas artes plásticas. In: Novos Estudos CEBRAP, nº 67, novembro de 2003, p.131-142.
LOURENÇO, M. C.F. Museus acolhem o moderno. São Paulo: Edusp, 1999.
MAGALHÃES, A.G.. A narrativa de arte moderna no Brasil e as coleções Matarazzo, MAC USP. In: Revista Museologia e Interdisciplinaridade, Brasília, nº1, vol.1, 2, p.77-108.
MALTA, M..Outras perspectivas e alguns avanços sobre a coleção Eugênio e Jerônimo Ferreira das Neves. In: CALVANTI, A.; MALTA, M.; PEREIRA, S.G.. (orgs.). Coleções de arte: formação, exibição e ensino. Rio de Janeiro: Rio Books/Faperj, 2015, p.233-250.
MASCELANI, A..O mundo da arte popular brasileira. Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal; Mauad Editora, 2002.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. O espírito criador do povo brasileiro, através da coleção de Abelardo Rodrigues do Recife: catálogo de exposição em Comemoração do Sesquicentenário da Independência do Brasil. Brasília: Ministério Das Relações Exteriores, 1972.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO. 1ª Exposição da coleção Abelardo Rodrigues de artes plásticas. Olinda: Fundarpe, 1983.
NATAL, C.M.. A vanguarda tropical de Mário de Andrade. In: Anais do Museu Paulista, vol.24, nº2, São Paulo, maio-agosto de 2016.
OLIVEIRA, E.D.G.. O popular e o contemporâneo no museu de arte. In: Textos Escolhidos de Cultura e Artes Populares, vol.11, nº1, 2014, p.129-241.
PAIVA, D.S.de. No reino das cópias: a coleção do Instituto Ricardo Brennand ou sobre outra história da arte. In: Anais eletrônicos do II Encontro do Grupo MODOS – História da Arte em Coleções, Rio de Janeiro: EBA-UFRJ, vol1, 2016, p.32-46.
POINSOT, J. -M. A arte exposta: o advento da obra. In: HUCHET, S. (Org.). Fragmentos de uma teoria da arte. São Paulo: Edusp, 2012.
SANTOS, J.S.. Coleções, colecionismo e colecionadores: um estudo sobre o processo de legitimação artística na produção de arte popular católica na Bahia entre as décadas de 1940 a 1960. Dissertação de Mestrado. Escola de Belas Artes. Universidade Federal da Bahia, 2013.
SIQUEIRA, V.B.. Coleção Castro Maya – estilo e instituição. In: Anais 16º Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, Florianópolis: Clicdata Multimidia, 2007, p.30-40.
TURAZZI, M.I.. A coleção Geyer doada ao Museu Imperial. In: Revista CPC, São Paulo, vol.1, nº 2, maio/out. 2006, p.47-79.
VIANA, H.N.. Coleção, sentimento e identidade: a trajetória do colecionismo de Abelardo Rodrigues. In: MONTENEGRO, A.T. et. al.(org.) História, cultura e sentimento: outras histórias do Brasil. Recife: Editora da UFPE; Cuiabá: Editora da UFMT, 2008,p.377-396.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.