Il schizzo è un scarabocchiare di tempo

Autori

  • Renata Froan Universidade Federal do Ceará
  • João Vilnei de Oliveira Filho Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.48718

Parole chiave:

Processi di creazione, schizzo, scrivere, taccuino dell’artista

Abstract

Schizzo. Questo articolo, di carattere saggistico, si sviluppa a partire da questo gesto infraordinario (PEREC, 2010). Sulla base di una ricerca che pone l'accento sul processo di creazione con i taccuini d'artista, proponiamo di pensare il schizzo non come alla preparazione di un'opera. Tuttavia, come atto di creazione. Come gesto di presenza. Sperimentazione. In questa scrittura c'è il rischio di intendere il schizzo come poetica. Un percorso reticente, incompiuto, che disobbedisce alle lancette dell'orologio e crea un ritmo diverso. Un tempo lento (TESSLER, 2011). Pertanto, in tutto questo testo, sorge la seguente domanda: quale(i) altra(e) temporalità è/sono possibile sperimentare quando si assume lo schizzo come gesto creativo?

Riferimenti bibliografici

ALMEIDA, Manuca; LALADO; LEÃO, Alexandre. Pop Zen. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QBH70GfZHZQ. Acesso em: 13 de nov., 2023.

BARROS, Manoel. Não tem volta. In: MARTINS, Bosco. Diálogos do ócio: um inventário de amizade com o poeta Manoel de Barros. Campo Grande: Editora UFMS, 2002. (p. 66). Disponível em: https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5454/1/DI%c3%81LOGOS_DO_%c3%93CIO.pdf. Acesso em: 13 de nov., 2023.

BARROS, Manoel. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2010.

BARROS, Manoel. Livro sobre Nada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

BENSE, Max. O ensaio e sua prosa. Tradução: Samuel Titan Jr. In: PIRES, Paulo Roberto (Org.). Doze ensaios sobre o ensaio. São Paulo: IMS, 2018. (p. 169 — 183).

CAMPOS, H. Galáxias. 2a ed. São Paulo: Editora 34, 2004.

CORTÁZAR, J. Preâmbulo às instruções para dar corda no relógio. In: História de cronópios e de famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. (p. 31 — 33)

DELEUZE, Gilles.; GUATTARRI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, v. 4. Tradução: Suely Rolnik. São Paulo: Editora 34, 2012.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Ninfa Moderna. Essai sur le drapé tombé. Paris: Gallimard, 2002.

EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento da minha escrita. In: ALEXANDRE, Marcos Antônio(Org.). Representações Performáticas brasileiras: teorias, práticas e interfaces. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007. (p 16 — 21).

GARCIA, Marília. Parque das Ruínas. São Paulo: Luna Parque, 2018.

GARCIA, Marília. Expedição: nebulosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.

HAN, Byung-Chul. Favor fechar os olhos: em busca de um outro tempo. Tradução: Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2021. Disponível em: https://cloudflare-ipfs.com/ipfs/bafykbzacebolqdlyvlujp64l7itxgbm6dlzqxq3g2qnqingoe2brsvepdr3di?filename=Byung-Chul%20Han%20-%20Favor%20fechar%20os%20olhos_%20em%20busca%20de%20um%20outro%20tempo-Vozes%20%282021%29.pdf. Acesso em: 13 de nov., 2023.

KLEIN, E. O tempo que passa (?). Tradução: Cecília Ciscato.São Paulo: Editora 34. 2019.

KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

PANADÉS, Júlia. Ela, a criação: também em Clarice Lispector e Louise Bourgeois. Orientação: Luis Alberto /ferreira Brandão dos Santos. 2017. 240p. Tese (Doutorado em Literatura Comparada e Teoria da Literatura). Pós-Graduação em Estudos Literários da

Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

PEREC, Georges. Espécie de espaços. Tradução: Mariana Silva da Silva. Paris: Éditions Galilée, 1974. Disponível em: http://grupoflume.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Espe%CC%81cies-de-espac%CC%A7os.pdf Acesso em: 13 nov., 2023.

PEREC, Georges. Aproximações de quê? Tradução: Rodrigo Silva Ielpo. Alea: Estudos Neolatinos. 2010, v. 12, n. 1, 2010, p. 177 — 180. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-106X2010000100014. Acesso em: 16 de jun. 2023.

RASCUNHO. In: MICHAELIS. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2022. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-ingles/busca/portugues-ingles-moderno/rascunho/. Acesso em: 13 de nov., 2023.

SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado. 5a ed. São Paulo: Intermeios, 2011.

SALOMÃO, W. Algaravias: câmara de ecos. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

TESSLER, E. Todo tempo é lento: no decorrer de gestos contínuos. In: SALLES, C.A. Gesto Inacabado. 5a ed. São Paulo: Intermeios, 2011. (p. 15 - 20).

Pubblicato

2024-04-01 — Aggiornato il 2024-05-13

Versioni

Come citare

FROAN, R.; FILHO, J. V. de O. Il schizzo è un scarabocchiare di tempo. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 30, p. 42–58, 2024. DOI: 10.35699/2238-2046.2024.48718. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/48718. Acesso em: 16 mag. 2024.

Fascicolo

Sezione

Dossiê