Il schizzo è un scarabocchiare di tempo
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.48718Parole chiave:
Processi di creazione, schizzo, scrivere, taccuino dell’artistaAbstract
Schizzo. Questo articolo, di carattere saggistico, si sviluppa a partire da questo gesto infraordinario (PEREC, 2010). Sulla base di una ricerca che pone l'accento sul processo di creazione con i taccuini d'artista, proponiamo di pensare il schizzo non come alla preparazione di un'opera. Tuttavia, come atto di creazione. Come gesto di presenza. Sperimentazione. In questa scrittura c'è il rischio di intendere il schizzo come poetica. Un percorso reticente, incompiuto, che disobbedisce alle lancette dell'orologio e crea un ritmo diverso. Un tempo lento (TESSLER, 2011). Pertanto, in tutto questo testo, sorge la seguente domanda: quale(i) altra(e) temporalità è/sono possibile sperimentare quando si assume lo schizzo come gesto creativo?
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