O tempo e a arqueologia: uma narrativa científica sobre o passado indígena na Amazônia por meio das coisas arqueológicas ao final do século XIX
Resumo
O artigo aborda a discussão a respeito da definição do tempo “pré-histórico” nos debates que validaram esse conceito na história da arqueologia. Da mesma forma, demonstra como o naturalista e zoólogo Emílio Goeldi (1859-1917), diretor do Museu Paraense de História Natural e Etnografia, na última década do século XIX, envolveu-se com tal definição conceitual por meio de viagens ao extremo norte do Brasil, na Guyana Brazileira, atualmente chamado Amapá. Busca-se enfatizar e problematizar o desenvolvimento da arqueologia como um campo de estudos científicos, ao defender que naquele momento se projetam ideias de passados materialmente percebidos e noções a respeito das culturas indígenas que habitaram a Amazônia, embasadas no discurso científico oitocentista.
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