“Só é bella de facto a mulher que tem saude”: beleza feminina nas páginas do Almanaque d’A Saúde da Mulher nas décadas de 1930 e 1940

Autores

  • Azemar dos Santos Soares Junior
  • Ana Karoline Lima de Morais

Resumo

Esse artigo tem por objetivo analisar a beleza feminina nas décadas de 1930 e 1940 a partir das propagandas do tônico “A saúde da mulher” divulgadas no Almanaque d’A Saúde da Mulher. O referido periódico anual, tinha como principal propósito propagandear os medicamentos do laboratório Daudt & Oliveira. Para isto, nos aproximamos das reflexões de Gerges Vigarello (2006) e Denise Sant’Anna (2000) para refletir sobre a historicidade do conceito de beleza e as mudanças culturais que o modificam tanto no ocidente quanto no Brasil, sobretudo a partir da segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX. Analisaremos as imagens das propagadas a partir das contribuições de Maria do Rosário Gregolin (2011), pensando imagem e enunciado como um todo que compõe um sentido. Buscamos assim evidenciar como a saúde dos órgãos reprodutores femininos apresenta-se, no periódico, como a fonte principal não só de saúde em si, mas de beleza e bem-estar.

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Publicado

31-05-2019

Como Citar

DOS SANTOS SOARES JUNIOR, Azemar; LIMA DE MORAIS, Ana Karoline. “Só é bella de facto a mulher que tem saude”: beleza feminina nas páginas do Almanaque d’A Saúde da Mulher nas décadas de 1930 e 1940. Temporalidades, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 252–272, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/12686. Acesso em: 7 dez. 2025.