De onde eu venho, qual o meu passado e o que eu quero para o meu futuro?
Memórias e identidades de Luíza Erundina de Sousa (1934 -)
Resumo
Memória e Identidade são conceitos que em geral andam juntos. Ao se perceber como mulher, trabalhadora, migrante e militante política, o sujeito articula suas vivências por meio daquilo que lembra (e como lembra). Nesse sentido, a manutenção de práticas também é decorrente desse processo de articulação, mas num âmbito coletivo. Se afirmando como alguém pertencente a um grupo, a pessoa pode retomar aquilo que lhe foi transmitido pela família, amigos e vizinhos para se diferenciar de seu entorno e se inserir em outros espaços. Os olhares externos são igualmente formadores de pertencimentos. Na medida em que o indivíduo é reconhecido como o outro, ele pode reforçar sua origem, performando hábitos que considera próprios do local (ou grupo) de onde veio. Sendo assim, esse artigo é uma versão corrigida de um texto apresentado no Trigésimo Simpósio Nacional de História, no ano de 2019. Seu objetivo é analisar como Luíza Erundina de Sousa (1934 -) articula suas experiências de gênero, classe e origem para se compreender como uma mulher, migrante, trabalhadora e militante.
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