Das ruas ao memorial
monumentos, silenciamentos e o ensino de História
Resumo
Este artigo tem por objetivo discutir questões concernentes ao ensino de História, tendo o Memorial do Rio Grande do Sul como o local gerador do processo de ensino-aprendizagem de alunos que visitaram esse espaço. As mediações debruçaram-se sobre a exposição itinerante “Monumentos e arte: a história da cidade em risco”, a qual expos uma série de monumentos e estátuas públicas retiradas das ruas de Porto Alegre. Por meio dessas peças, a mediação buscou refletir sobre as histórias silenciadas por trás daquelas esculturas, visando perceber outros atores e grupos silenciados por uma história elitizada. Do ponto de vista teórico, valeu-se de Vygotsky (2010) e Bakhtin (1992), no que concerne à mediação interativa, bem como Siman (2013), no que diz respeito ao ensino de História por intermédio da leitura da cidade; e Ramos (2016), sobre o conceito de objeto gerador. Por fim, acredita-se que os alunos tomaram posse de uma história mais plural, permeada por uma série de disputas e desigualdades sociais.
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