A construção social da loucura e o suplício de um louco no conto "Andr´e louco" de Bernardo Élis
Resumo
Este artigo, fundamentado em pesquisas bibliográficas, objetiva demonstrar a construção social da loucura presente no conto André louco de Bernardo Élis. Para tanto, parte-se da hipótese de que desde o início do conto, no suspense da criança que narra e vive a história, a representação social da loucura imprime nas mentalidades que o louco é desprovido de bons sentimentos, cruel, possuído, assassino e, portanto, uma vez estigmatizado, deve ser retirado do convívio social. A exclusão de André redunda, por uma série de acontecimentos presentes no conto, na prisão e, por fim, no suplício. Na conclusão, levantam-se alguns argumentos relacionados ao movimento antimanicomial e aos tratamentos extra-hospitalares
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