A construção social da loucura e o suplício de um louco no conto "Andr´e louco" de Bernardo Élis

Autores

  • Marcos Delson PUC-GO
  • Profª Drª Maria Cristina Nunes Ferreira Neto PUC-GO

Resumo

Este artigo, fundamentado em pesquisas bibliográficas, objetiva demonstrar a construção social da loucura presente no conto André louco de Bernardo Élis. Para tanto, parte-se da hipótese de que desde o início do conto, no suspense da criança que narra e vive a história, a representação social da loucura imprime nas mentalidades que o louco é desprovido de bons sentimentos, cruel, possuído, assassino e, portanto, uma vez estigmatizado, deve ser retirado do convívio social. A exclusão de André redunda, por uma série de acontecimentos presentes no conto, na prisão e, por fim, no suplício. Na conclusão, levantam-se alguns argumentos relacionados ao movimento antimanicomial e aos tratamentos extra-hospitalares

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Biografia do Autor

  • Profª Drª Maria Cristina Nunes Ferreira Neto, PUC-GO

    Possui graduação em Historia pela Universidade Federal de Uberlândia (1995), Mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e Doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2002).

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Publicado

31-05-2020

Como Citar

DELSON, Marcos; PROFª DRª MARIA CRISTINA NUNES FERREIRA NETO. A construção social da loucura e o suplício de um louco no conto "Andr´e louco" de Bernardo Élis. Temporalidades, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 570–587, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/19767. Acesso em: 14 dez. 2025.