A representação do escravo negro no Brasil para alunos da educação básica de uma escola pública do Piauí
Resumo
A forma como os alunos apreendem os conteúdos escritos nos livros de história, contribui de forma direta para como formulam suas concepções dos acontecimentos que marcaram a história da humanidade. A escravidão é um tema muito debatido nos livros didáticos de história, e suas consequências reverberam ainda no nosso cotidiano. A imagem do escravo negro, transmitida para os alunos nas aulas de história, seja pelo livro didático ou pelo professor, colabora para a maneira como os discentes formulam sua representação do cotidiano da população escravizada no Brasil. O objetivo deste artigo é analisar a forma como alunos do ensino médio, representam o escravo negro do Brasil colonial. Para isso, utilizamos como fonte, nove desenhos feitos por alunos do 2º e 3º anos, de uma escola pública estadual do norte do Piauí. A análise identificou que os discentes possuem duas formas básicas de representar os escravos: trabalhando ou sofrendo castigos físicos, o que nos leva a entender que estes não estabeleceram ideias acerca de outros aspectos da vivência dos escravos no Brasil, como a resistência e as manifestações culturais. O escravo africano, é na visão dos alunos, um ser submisso e passivo diante da condição que lhe é imposta.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Márcio Douglas de Carvalho e Silva, Bruno de Souza Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).