Os diádocos e as Relações Internacionais: o sistema helenístico ao fim do século IV a.C
Resumo
As abordagens tradicionais no campo das Relações Internacionais são caracterizadas pelo ahistoricismo e por uma ênfase no Tratado de Vestfália, de 1648, como data fundadora do Sistema Internacional. Não obstante, estas abordagens são continuamente contestadas por pesquisadores denominados de revisionistas. Com isso, a proposta deste artigo é analisar o sistema helenístico ao fim do século IV a.C, com o objetivo de analisar as suas características e visando identificar se este sistema pode ser caracterizado como um Sistema Internacional. Isto sendo feito, o sistema helenístico foi caracterizado por sua bidimensionalidade e alta capacidade de interação, e também pela presença da lógica da anarquia, da balança de poder e da predominância da política de poder. Por fim, conclui-se que a investigação de Sistemas Internacionais de outrora é passível de contribuir à disciplina de Relações Internacionais, sendo necessário a revisão do paradigma vestfaliano e da tendência ao ahistoricismo para se alargar o campo de estudo desta disciplina e, em última instância, evoluir com as pesquisas do fenômeno do Sistema Internacional.
Palavras-chave: Diádocos, Relações Internacionais, Sistema Internacional.
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