“Eu te benzo, eu te curo, eu te livro”: um estudo de caso das relações entre religiosidade, doença e poderio a partir da prática da benzeção em Caldas, Minas Gerais, nos anos 2000.
Resumo
Nos processos históricos atrelados ao campo da cura no Brasil, observa-se a existência em períodos como, por exemplo, no colonial, de estreitas relações entre a medicina erudita e a medicina popular. Já no século XXI, em contraponto, há grandes distinções entre ambos, visto que a medicina tradicional se reafirmou em variadas esferas da sociedade. Todavia, parte da população ainda busca soluções frente aos seus problemas, sejam eles físicos e/ou espirituais, nos indivíduos que carregam o saber da cura popular, como os benzedeiros. Nesse sentido, considerando que essas manifestações culturais populares estão associadas à experiência histórico-social, o objeto de estudo dessa pesquisa se ancora nas relações entre religiosidade, doença e poderio a partir da prática do benzeção no município de Caldas, Minas Gerais, no recorte temporal dos anos 2000, considerando especialmente a influência de aspectos sociais e identitários. Sob as contribuições da História Social e da História Oral, a pesquisa utilizou fontes orais por meio da realização de uma entrevista com um benzedor no recorte socioespacial.
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