Indústria farmacêutica durante os anos (nem tão) dourados: euforia e desencanto (1950-1960)
Resumo
O artigo que segue faz uma análise sobre a história da indústria farmacêutica perpassando aspectos sobre o desenvolvimento da ciência, no âmbito da produção de medicamentos, durante as décadas de 1950 e 1960. Repercute ainda a ausência de controle dos processos produtivos, comercialização e até mesmo dos efeitos colaterais gerados por determinadas drogas em circulação no referido contexto. Realiza-se uma incursão sobre os anos dourados da indústria farmacêutica na Europa, Estados Unidos e Brasil. Apropriou-se da concepção de sociedade de risco, grafada por Ulrich Beck, o qual explica que o desenvolvimento técnico e industrial, dentro de uma sociedade perplexa com seu alto grau de aperfeiçoamento se vê colapsada pelas consequências de seu próprio progresso científico. De tal forma, esse contexto traz em seu bojo, problemas que podem ser superados pelos efeitos benéficos premeditados. Apresenta-se como resultado desta análise que o contexto dos anos dourados foi propício para a falta de controle e regulamentação que gerou potenciais efeitos colaterais. Tardiamente, em alguns casos surgiram estudos sobre a influência de riscos e pesquisas orientadas pela bioética.
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