Luiz Rosemberg Filho:

um cineasta marginal?

Autores

  • IZABELLA CARDOSO DA SILVA UNIFESP

Resumo

Resumo: Neste texto procuramos traçar as linhas gerais do debate a respeito das relações entre o cinema marginal e o cinema novo, através do estudo de caso representado pelo cineasta Luiz Rosemberg Filho, cuja produção mais importante se concentra nos anos 1970, comumente identificado pela crítica como um cineasta “marginal”. Para tanto, apresentamos informações sobre a trajetória cinematográfica do cineasta e mapeamos as relações políticas vigentes nos primeiros anos de funcionamento da Embrafilme, período em que vigorou a direção de Roberto Farias, ligado aos cinemanovistas. Objetiva-se entender estas ligações e tensões culturais entre os dois grupos importantes para o cinema do período e localizar a produção do cineasta Rosemberg, contribuindo para entender o lugar deste no cinema nacional e suas relações com a Embrafilme.

Palavras-chave: Rosemberg; Cinema Marginal; Embrafilme.

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Biografia do Autor

IZABELLA CARDOSO DA SILVA, UNIFESP

Graduação em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrado em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da UNIFESP. Participa do LAPHA - Laboratório de Estudos de História das Américas, na Unifesp, ao qual está vinculado o Grupo de Pesquisa do CNPq, História e Historiografia das Américas e do História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação. Tem interesse na área de História do Brasil Contemporâneo, Regime Militar, Cinema e Mulheres na Luta Armada. Foi bolsista da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em pesquisas de iniciação científica e mestrado. Publicou o resumo Crônica de um industrial (Luiz Rosemberg Filho, 1978): os debates presentes na obra e sua avaliação pela crítica, em Políticas do cinema, no II Colóquio Internacional de Cinema e História. (Fonte: Currículo Lattes)

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Publicado

2023-02-07