"Para que a adoração suba espontânea e livre dos homens para Deus"
Uma análise a respeito da posição maçônica frente as ações ultramontanas na Questão Religiosa
Resumo
A segunda metade do século XIX foi um período conturbado na história do Brasil. O povo brasileiro passou a lidar de forma mais contundente com questões como o processo de abolição da escravidão, a Questão Religiosa e a possibilidade de uma República, que acabaram contribuindo para a intensificação das campanhas liberais defendidas por maçons. De outro lado, estavam as campanhas conservadoras, representadas por diversas esferas da sociedade, dentre elas, os padres ultramontanos. O presente artigo se propõe a discutir os argumentos expostos no manifesto denominado “A invasão ultramontana”, texto este, discursado pelo maçom Joaquim Nabuco, no Grande Oriente do Brasil em 1873, bem como os argumentos maçônicos expostos no periódico do Grande Oriente Unido e Supremo conselho do Brasil, no seio da Questão religiosa (1872-1875), episódio que acabou acirrando as disputas entre católicos e maçons no Brasil. A pesquisa busca analisar a posição tomada pelos maçons frente a tentativa de romanização proposta pelos eclesiásticos na década de setenta dos oitocentos.
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