História e literatura em discussão: África enquanto “Continente Sombrio” pelas “Minas do Rei Salomão” (1885)
Resumo
A África do início do século XIX, em grande parte inexplorada, despertava o interesse de muitos que a viam sob a lente do misticismo, exotismo e possibilidade de obter fortunas. Com o processo de colonização, e exploração do território, este fascínio pelo “continente sombrio” se acentuou e diversas obras literárias surgiram em reforço a esta visão e ao colonialismo. O presente artigo tem por objetivo analisar a obra do escritor inglês do século XIX, Henry Rider Haggard, “As Minas do Rei Salomão”, a fim de identificar nela os elementos que aludem às práticas coloniais naquele momento. Tal temática se faz relevante dada a ligação histórica entre colonização portuguesa nas Américas e África e consequentemente carência de certos estudos em língua portuguesa relacionados ao tema até recentemente. Esperamos poder contribuir com estudos futuros e chamar atenção para as potencialidades do tema que mescla literatura juvenil com historiografia sobre África.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gabriel Moreira Medeiros Laureano, Jorlandro Augusto Louzada
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).