Memórias Arquivadas, Memórias Relembradas:

O Uso de Material de Arquivo em Luz Obscura (2017) e Spell Reel (2017)

Autores

  • Rafael de Campos Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Este estudo propõe uma análise comparativa a respeito da utilização de materiais de arquivos públicos nos documentários Luz Obscura (2017), dirigido por Susana de Souza Dias, e Spell Reel (2017), dirigido por Filipa César. A intenção aqui é compreender as principais diferenças no modo em como cada filme trabalha com a questão da memória social de eventos traumáticos. Por meio de um olhar relativo às diferentes escolhas técnicas e estéticas de cada uma das realizadoras na manipulação e articulação dos materiais de arquivo aos quais tiveram acesso, buscar-se-á uma reflexão a respeito da reconfiguração do tempo passado que é efetuada em cada obra, e seus desdobramentos no sentido de uma contribuição para a construção do imaginário e memória social a respeito do período ditatorial português do Estado Novo e das lutas de libertação contra-coloniais em Guiné-Bissau.

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Biografia do Autor

  • Rafael de Campos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Possui graduação em Realização Audiovisual pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2020), com especialização em roteiro e montagem. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema chinês, montagem, roteiro, narratologia, temporalidade, crítica e análise cinematográfica. Também possui interesse nos estudos de ecologia da mídia, arqueologia da mídia e preservação de mídias físicas e digitais. Atualmente, desenvolve um projeto de mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no qual pesquisa os efeitos dos ambientes tecno-midiáticos sobre a recepção de obras audiovisuais de caráter ensaístico.

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Publicado

31-08-2022

Como Citar

DE CAMPOS, Rafael. Memórias Arquivadas, Memórias Relembradas:: O Uso de Material de Arquivo em Luz Obscura (2017) e Spell Reel (2017) . Temporalidades, Belo Horizonte, v. 14, n. 1, p. 137–157, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/39512. Acesso em: 14 dez. 2025.