Do cocheiro invisível ao protagonista negro:
a representação dos trabalhadores nos filmes de horror
Resumo
Resumo: A representação dos trabalhadores nas obras cinematográficas de horror obedeceu uma trajetória que partiu de uma invisibilidade ou uso acessório de trabalhadores como personagens quase ocultos dentro de uma perspectiva a qual o trabalhador passa a atuar como protagonista de sua história; Dos ciclos de produção fílmica de horror da Universal ao da Hammer, as transformações foram residuais na presença dos trabalhadores. Esse processo foi acelerado e transformado a partir dos anos 1960 e especificamente depois do lançamento de “A Noite dos mortos vivos” (1968) quando não apenas a classe trabalhadora passa a ser representada com representatividade como questões racial e de gênero ganham as telas, sendo construídas a partir de uma perspectiva crítica e que se enxerga como parte do processo de ganho de protagonismo. O cinema produz documentos que revelam estruturas sociais e códigos sociais do contexto de sua produção e entendemos ser possível identificar aqui indícios de quando e como se deram transformações na própria forma de representação de classe nas telas, considerando como objetos os filmes “Drácula, o vampiro da noite” de Terence Fischer, de 1958, e a obra “A noite dos mortos-vivos” de George Romero, lançada em1968.
Palavras-chave: Representação; classe; horror.
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