Memória e gênero
presença das mulheres na construção da paisagem da Baía de Guanabara - RJ
Resumo
Esse artigo analisa as paisagens da Baía de Guanabara, importante acesso da cidade do Rio de Janeiro e de sua Região Metropolitana. Incialmente propomos “escovar a história a contrapelo” em busca de lampejos da memória não evidenciada, e depois uma investigação sobre um grupo social específico, o de mulheres que também construíram a paisagem da Baía da Guanabara. Propomos aqui formas de ver a paisagem a contrapelo, colocando em disputa o olhar da mulher e espaços excluídos da hegemonia. Acreditamos que a Baía de Guanabara possui camadas de análise, enquanto cidade, enquanto água, enquanto berço, enquanto seio, enquanto fluxo. O objetivo é buscar indícios de paisagens outras da Baía, colocando em disputa o olhar da mulher na paisagem hegemônica. O modo de pensar/fazer que propomos é a montagem, desmontagem e remontagem dessas paisagens, localizando onde elas se encontram no território.
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