Memória e gênero

presença das mulheres na construção da paisagem da Baía de Guanabara - RJ

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Resumo

Esse artigo analisa as paisagens da Baía de Guanabara, importante acesso da cidade do Rio de Janeiro e de sua Região Metropolitana. Incialmente propomos “escovar a história a contrapelo” em busca de lampejos da memória não evidenciada, e depois uma investigação sobre um grupo social específico, o de mulheres que também construíram a paisagem da Baía da Guanabara. Propomos aqui formas de ver a paisagem a contrapelo, colocando em disputa o olhar da mulher e espaços excluídos da hegemonia. Acreditamos que a Baía de Guanabara possui camadas de análise, enquanto cidade, enquanto água, enquanto berço, enquanto seio, enquanto fluxo. O objetivo é buscar indícios de paisagens outras da Baía, colocando em disputa o olhar da mulher na paisagem hegemônica. O modo de pensar/fazer que propomos é a montagem, desmontagem e remontagem dessas paisagens, localizando onde elas se encontram no território.

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Biografia do Autor

Bárbara Boy Oliveira, PROURB/UFRJ

Bárbara Boy é mestre em urbanismo pelo PROURB/UFRJ e arquiteta pela FAU/UFRJ. Sua área de pesquisa é a paisagem metropolitana do Rio de Janeiro com interseção de gênero, com foco na paisagem da Baía de Guanabara, narrativas alternativas e construção da memória feminina.

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Publicado

2024-10-16