Flávio Cerqueira

vozes erguidas, monumentos caídos

Autores

  • Rafael Dantas de Oliveira Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Simone Rocha de Abreu Universidade Federal de Mato Grosso do Sul https://orcid.org/0000-0003-3498-3431

Resumo

Frente aos debates sobre a destruição, conservação e permanência de monumentos honoríficos de personalidades controversas e de caráter racistas, imbuídos das epistemologias pós-coloniais e decoloniais (MIGNOLO, 2017) e da compreensão dos espaços públicos enquanto constituintes do imaginário e da memória da sociedade (FREIRE,1997), o presente trabalho tem como objetivo geral realizar uma leitura crítica das obras Tinha que acontecer (Cabeça de Bandeirante) e Uma palavra que não seja espera, e compreender o caminho trilhado pelo artista afro-brasileiro Flávio Cerqueira, que, para além de destruir monumentos já existentes, produz novas esculturas monumentais, feitas em bronze. Este trabalho argumenta que essas esculturas de Flávio Cerqueira propõem a destruição das estruturas racistas e sexistas a partir da construção da destruição, e disputam as narrativas, memórias e a própria história. 

Biografia do Autor

  • Simone Rocha de Abreu, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atua nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Arte. É pós-doutora em Artes na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP - SP). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Arte Latino-Americana - GEPALA (CNPQ/PROPP/UFMS).

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Publicado

2024-10-16