As crianças e as leis: as representações das crianças no Concílio de Trento e nas Ordenações do Reino de Portugal

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Resumo

Esse artigo analisa as representações das crianças em três legislações importantes para o Império português na Idade Moderna, respectivamente: o Concílio de Trento (1545-1563), lei maior da Igreja Católica entre os séculos XVI e XIX, as Ordenações Manuelinas (1521) e as Ordenações Filipinas (1603), ambos códigos régios aplicados ao direito secular no Império ultramarino português. Para tanto, se avalia o percurso historiográfico e a análise das fontes parametrizadas pelo campo de estudos da História Cultural. A abordagem utilizada na pesquisa é a de análise comparativa entre as leis, associada à discussão bibliográfica e historiográfica pertinente sobre o tema. Assim, ao abordar essas legislações enquanto fontes, busca-se conectá-las teoricamente aos jogos culturais de representações, apropriações e práticas que perpassavam o cotidiano daquelas sociedades e o novo lugar social a ser definido e ocupado pelas crianças naquele período.

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Biografia do Autor

Juliana de Mello Moraes, Universidade Regional de Blumenau

Possui graduação (2000) e mestrado (2003) em História pela Universidade Federal do Paraná e doutorado (2010) em História pela Universidade do Minho, Portugal. Realizou estágio pós-doutoral (2014) na Universidade de Lisboa, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT-Portugal). Atualmente é professora do quadro permanente da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia e Portugal (séculos XVII e XVIII), principalmente das instituições, sociabilidades e práticas religiosas e da indumentária na Idade Moderna.

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Publicado

2024-03-12