A inserção do rio Tocantins na política hidroelétrica brasileira (1984-2012)
Resumo
A expansão de grandes usinas hidrelétricas pelo curso do rio Tocantins, atrelada à periodicidade dessas construções e aos discursos utilizados para sustentá-las, conferem ao rio o lugar de nova fronteira energética brasileira. No presente trabalho, objetivamos demonstrar como esse processo se construiu, evidenciando não ser somente fruto do acaso, mas que as obras hidrelétricas na Amazônia são um projeto do Estado brasileiro. Para tais fins, utilizaremos um diálogo bibliográfico com autores que nos fazem refletir, em um primeiro momento, sobre a política hidroelétrica brasileira e, posteriormente, nos permitem problematizar a entrada do rio Tocantins nessa lógica predatória de construções de barragens. Com isso, pretendemos demonstrar a necessidade de pensarmos em novas fontes alternativas de energia, uma vez que a fonte de origem hidráulica vem transformando drasticamente as relações homem-natureza.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Lucas André , Marcelo de Sousa Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(A) autor(a), para fins de submissão à revista Temporalidades, deve declarar que o trabalho aqui submetido é de autoria do mesmo e nunca foi publicado em qualquer meio, seja ele impresso ou digital.
O(A) autor(a) também declara estar ciente das seguintes questões:
Os direitos autorais para artigos publicados na Temporalidades são do autor, com direitos de primeira publicação para o periódico;
Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito;
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.
A Temporalidades adota a licença internacional Creative Commons 4.0 (CC BY).