Reminiscências de um tempo em comum

africanos, belgas e seus descendentes no Vale do Itajaí (séc. XIX – XX)

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Resumo

 Neste artigo procuramos investigar as relações entre africanos e belgas, assim como entre seus descendentes, na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, durante os séculos XIX e XX. As fontes utilizadas constituíram-se de entrevistas orais realizadas na década de 1980 e 1990 no âmbito da Fundação Frei Godofredo da cidade de Gaspar (SC) e registros de batismo da Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Itajaí (1839-1888) e da Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo de Gaspar (1861-1888). A partir das análises e cruzamento das informações contidas nas fontes, percebemos que durante o século XIX houve uma aproximação entre esses dois “grupos”, cujos laços de solidariedade estabelecidos permaneceram na memória oral no século seguinte.

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Biografia do Autor

Vinícius Bonsignori, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor de História da Rede Municipal de Navegantes (SC). Mestrando em História Global e graduado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem interesse na área de História Global do Trabalho, especialmente na região da Foz e Médio Vale do Itajaí.

Letícia Stiehler Machado, Universidade Regional de Blumenau

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Regional de Blumenau (PPGE/FURB) com bolsa Demanda Social -CAPES. Integrante do Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos em Educação, Diversidades e Inclusão (LAEDI/FURB). Licenciada em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem interesse nas áreas de Educação e História com ênfase em Educação das Relações Étnico-Raciais, Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

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Publicado

2024-03-12