O fenômeno da (des)ocupação patrimonial

O Grande Hotel em Goiânia

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Resumo

 Debate-se o fenômeno da patrimonialização no Brasil e suas práticas, desde a seleção do que tombar às ações protetivas implementadas em prol de sua preservação. Discussão realizada a partir do patrimônio tombado no centro de Goiânia, em específico, do edifício do Grande Hotel, uma das primeiras obras Déco construídas como expressão de um ideal de modernidade, protegido pelo tombamento federal em 2003. Com o declínio de seu uso original permanece uma clara dicotomia entre o que o Estado intenta para a edificação e o que acontece objetivamente em seu arredor. Condição que abre o questionamento sobre as atividades desenvolvidas em seu interior e entorno. As ações contribuem para sua percepção como bem cultural? Como esse espaço é visto hoje? Através de um estudo prospectivo, identifica-se as formas de apropriação do edifício, proposta pelos órgãos de gestão do patrimônio e os movimentos culturais que se apropriam dos espaços a seu redor. Discute-se o paradoxo instaurado: entre o aparente congelamento da edificação frente ao potencial de uso. Explanação realizada a partir de jornais e trabalhos que enfocam o edifício e suas transformações no decorrer do tempo, recorre-se também ao Processo de Tombamento do acervo na cidade.

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Biografia do Autor

Vitor de Souza Morais, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Projeto e Cidade (FAV|UFG) 2023 e Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (UNIALFA) 2018.

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Publicado

2024-03-12