Os traços do paraíso em William Blake

matrizes barrocas na linguagem emblemática de ‘For Children: The Gates of Paradise’ de 1793

Autores

  • Fernando Glaybson do Nascimento Santos Universidade Federal da Paraíba

Resumo

 William Blake foi um artista de originalidade ímpar que nunca recebeu o devido reconhecimento em vida. Um dos motivos para esse ostracismo do mainstream artístico inglês costuma ser atribuído a criação de uma arte desviante dos padrões de sua época. Este artigo tem como objetivo investigar a relação entre o universo pictórico de Blake e as matrizes culturais, visuais, míticas e religiosas do barroco através da linguagem emblemática expressa nas gravuras de For Children: The Gates of Paradise de 1793, analisando-as a partir do método iconográficoiconológico de Erwin Panofsky e estabelecendo um diálogo com autores que empreenderam pesquisas similares.

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Biografia do Autor

Fernando Glaybson do Nascimento Santos, Universidade Federal da Paraíba

Graduando no curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal da Paraíba. Foi aluno pesquisador, durante duas vigências, no projeto de Iniciação Científica intitulado “William Blake e a linguagem do Barroco: os Emblemas de For Children: The Gates Of Paradise [1793] & For The Sexes: The Gates Of Paradise [1818]” (2021- 2023). Foi integrante do projeto de apoio às licenciaturas “História e Cinema: Novas reflexões sobre o cinema e suas relações com o ensino de história” durante o ano de 2021. É atualmente monitor da disciplina de História Moderna I no Departamento de História da UFPB. Integrante do Grupo de Pesquisa “Arte, Cultura e Sociedade no Mundo Ibérico (séculos XVI a XIX)”, tem interesse nas áreas de História Moderna, História Cultural, História Social da Arte e História do Brasil Colonial.

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Publicado

2024-03-12