JK, Editora Abril e Globo: Popularização da literatura nos anos de nacional-desenvolvimentismo
Resumo
Na década de 1950, especialmente durante o governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil passou por uma nova onda de modernização também de cunho nacional-desenvolvimentista, agora travada no campo das discussões dos anos 50 e 60. A mídia e a comunicação não ficaram de fora desta esfera, da qual surgiram diversas editoras com o propósito de ampliar o mercado consumidor. Neste contexto, surge a Editora Abril, que foi responsável por moldar formidáveis mudanças no cenário de produção e consumo destes materiais no Brasil, com a produção e divulgação de livros, dentre eles clássicos da literatura; revistas; enciclopédias e jornais, com um perfil mais popular. O caráter massivo e industrial garantia preços mais baixos, que ampliaram acesso de camadas mais baixas da população. Algumas formatações também se somaram à iniciativa, como a criação de livros de bolso, a expansão da distribuição e também certos designs que tornavam os produtos mais atraentes e mais fáceis ao consumo popular. Para além da Editora Abril, algumas outras iniciativas acompanharam também o cenário, como a Editora Globo.
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