“Nossa geração teve pouco tempo, começou pelo fim”: a escrita autobiográfica de Alfredo Sirkis a partir da anistia de 1979 e as memórias da guerrilha perdida.
Alfredo Sirkis' autobiographical writing after the 1979 amnesty and the memories of the lost guerrilla.
Resumo
O presente artigo tem como objetivo a análise da produção autobiográfica de Alfredo Sirkis a partir do livro, sua edição original e reedições, Os Carbonários. A problemática central dessa análise, tendo como metodologia primordial o trabalho com os livros como documentos históricos a partir de Chartier, é a relação da escrita autobiográfica de Sirkis com a redemocratização brasileira e a mobilização da memória sobre o período da ditadura civil-militar de 1964. Para isso, utiliza-se do conceito de “pacto autobiográfico” de Philippe Lejeune e suas relações com a produção de uma escrita sobre o passado que versa com a ideia de representação do real. A grande questão é então, historicizar o local da autobiografia como uma representação do passado na sociedade brasileira, em como esse “pacto” sofre tensões, rupturas e permanências a partir dos processos de anistia e redemocratização dentro da obra de Sirkis.
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