A manifestação do espírito cruzadístico através da assimilação negativa do “outro” mexica: a alteridade na conquista de México-Tenochtitlán (1519-1521)

Autores

  • Guilherme Queiroz de Souza Mestrando em História - Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ - Bolsista Capes/Reuni

Resumo

Este artigo analisa como a alteridade dos conquistadores no contato com os mexicas foi assimilada negativamente durante as etapas finais da expedição contra o México-Tenochtitlán (1519-1521), inflamando o espírito cruzadístico dos “espanhóis”. Fundamentalmente a partir do início dos combates, aproximado com o tradicional inimigo, os mexicas foram tratados pelos conquistadores da mesma forma que o “outro” já conhecido e mais odiado, principalmente o secular adversário islâmico. Para essa apreciação, nosso corpus documental se concentrou principalmente em alguns relatos dos “soldados-cronistas” que participaram da expedição. Nossa abordagem teórica seguiu os parâmetros apresentados por Hernán Taboada (contexto e conjuntura) e por Tzvetan Todorov (conceito de alteridade). Palavras-chaves: alteridade, cruzada, conquista de México-Tenochtitlán

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Publicado

2010-07-30