A educação para mulheres: uma análise histórica das escolas mistas profissionalizantes
Resumo
Este artigo, parte de uma pesquisa de doutorado e aborda a educação das mulheres no Brasil durante o período de modernização no século XX. A pesquisa já coletou dados iniciais a partir do Livro de Registro e Notas de escola de Franca-SP, datado de 1924 até 1979, revelando que as matrículas de mulheres começaram a ser registradas apenas a partir de 1930. As matrículas permitiam a entrada de meninas entre 12 e 16 anos em cursos de Corte e Costura, Roupas Brancas, Rendas e Bordados, e Flores e Chapéus. A educação feminina foi marcada pela segregação de gênero e classe, com cursos profissionalizantes que reforçavam papéis domésticos tradicionais, como o cuidado com o lar e a maternidade. A crítica ao modelo educacional da época evidencia como a escola funcionava como um instrumento para manter as mulheres em papéis predeterminados, perpetuando a hierarquia social e a divisão de gênero.
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