A educação para mulheres: uma análise histórica das escolas mistas profissionalizantes

Autores

  • Maísa Stefani Soares Universidade Estadual Paulista

Resumo

Este artigo, parte de uma pesquisa de doutorado e aborda a educação das mulheres no Brasil durante o período de modernização no século XX. A pesquisa já coletou dados iniciais a partir do Livro de Registro e Notas de escola de Franca-SP, datado de 1924 até 1979, revelando que as matrículas de mulheres começaram a ser registradas apenas a partir de 1930. As matrículas permitiam a entrada de meninas entre 12 e 16 anos em cursos de Corte e Costura, Roupas Brancas, Rendas e Bordados, e Flores e Chapéus. A educação feminina foi marcada pela segregação de gênero e classe, com cursos profissionalizantes que reforçavam papéis domésticos tradicionais, como o cuidado com o lar e a maternidade. A crítica ao modelo educacional da época evidencia como a escola funcionava como um instrumento para manter as mulheres em papéis predeterminados, perpetuando a hierarquia social e a divisão de gênero.

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Publicado

14-09-2025

Como Citar

STEFANI SOARES, Maísa. A educação para mulheres: uma análise histórica das escolas mistas profissionalizantes. Temporalidades, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 1–18, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/53895. Acesso em: 13 dez. 2025.