O Mito do Progresso: o (des)balanço de ciências puras e aplicadas durante o regime militar
Resumo
Durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), o regime prometeu modernização e progresso tecnológico, mas na prática, revelou-se uma contradição entre as promessas e a realidade. Apesar do discurso oficial sobre avanço científico, a prioridade foi dada à ciência aplicada para o desenvolvimento comercial e industrial, enquanto a ciência feita nas universidades recebeu um ambiente repressivo. Devido à interdependência entre esses dois modos de ciência, a opressão no meio acadêmico dificulta as pesquisas, gerando um sistema condenado a ter problemas com o passar do tempo. Assim, este artigo investiga como a repressão acadêmica e o foco em ciência aplicada à indústria e comércio comprometeu a inovação e o avanço do conhecimento científico no Brasil. Para essa análise, foram realizadas abordagens metodológicas de cunho qualitativo e quantitativo, sendo usados documentos oficiais, decretos, mensagens presidenciais e a revista Ciência Hoje como fonte histórica. Por fim, essa pesquisa revelou como o autoritarismo dos golpistas militares nas universidades afetou o desenvolvimento de ciência pura no Brasil de maneira apropriada.
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Copyright (c) 2025 Iandry Ferreira, Victor Hugo Silva de Paiva

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